sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Sim, Eu Fui ao Paraguai

*Os acontecimentos redigidos a seguir se passaram no dia 27/12. Os horários foram arredondados, mas tudo que está aí aconteceu mesmo. Releve meu status de Laranjas para este post.

03:00
Pela casa a sinfonia Tavella ressoa por todos os cantos. Sou o único na platéia. Do avô ao primo mais novo, todos roncam.

05:30
O despertador da minha irmã a acorda. Em seguida, ela me acorda. Vamos ao Paraguai. Ciudad del Este, fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná. Duas tias, minha mãe e minha irmã são minha companhia. Escovo os dentes me perguntando: que merda está fazendo? Você vai se ferrar!

06:15
Estamos na estrada. Minha tia (a guia) dirige, eu vou no banco ao lado. Atrás o restante dos turistas, muambeiros, sacoleiros, mãos de vaca... viajamos tranquilos. Chegaremos em Foz às 08:00

08:15
Acabamos de cruzar a Ponte da Amizade, após deixarmos o carro num estacionamento à 800 m da ponte. Estou animado, mas um comentário da tia guia me atordoa. "Nunca vi este movimento antes. Tá cheio demais". Diz isto com um sorriso de quem já veio mais de 10 vezes e nunca se cansou da maratona.
Viro a direita, após o final da ponte e então... o caos: cada metro quadrado encerra 6 pessoas em média. Cruzo o primeiro ambulante que oferece óculos escuros, cinto, colares, etc. A partir daí não para mais: entra em loja, sai de loja. Recusa ambulantes, esbarra nas pessoas, entra em loja, sai de loja. Uma ficou para trás. Espera, enquanto recusa ambulantes. Entra em loja, de roupa geralmente (um imã para mulheres), espera, sai da loja e mais ambulantes... neste ritmo, sem trégua até as 14:00.

13:00
Falta metade das compras. Nunca sairemos daqui às 14:00. A temperatura está em 38º C. Um ambulante acaba de me informar. Agora, a média de pessoas por metro quadrado já está em 7 pessoas.

13:45
A tia guia e minha irmã partem em busca de um álbum de fotografia.

14:10
A tia guia e minha irmã voltam onde nos encontramos sentados (degrau de uma escada), ao som de fitas crepes que fecham caixas num dos shoppings da cidade. Voltam sem o maldito álbum.

14:20
Estamos próximos da saída. Entramos numa galeria nova (acho que entramos em todas, menos nesta), assim, bem perto da saída. Me sinto num episódio da Caverna do Dragão com o portal aberto e eu prestes a voltar para casa. Mas como no desenho...
Nesta galeria há um banco. Me sento para descansar, pois carrego um trambolho, que meu pai encomendara, que pesa uns 7 Kgs e estou a andar desde às 08:00.
As duas tias e minha irmã vão para a parte superior da loja.

14:25
Minha irmã volta ao banco onde me encontro enfadado e entediado ao lado da minha mãe. "Tá uma loucura lá em cima", ela diz. Alguns minutos depois e ela propõe comprar um presente de aniversário para minha mãe (completará 50 anos no dia 04/01). Estimulo a ir (atitude estupida da minha parte como verão a seguir).

14:40
A tia guia chega avisando que se perdeu da outra tia e diz que lá, na parte superior, está uma loucura (eu sei, tia). Minha mãe, a pouco havia saído em busca das duas e minha irmã, nada. Ou seja, desencontro total. Sai a tia guia em busca das duas na parte superior.
Me sinto num ato de uma comédia.
Volta minha mãe sozinha (não agüento mais isto). Está preocupada com minha irmã que não deu sinal de vida. Alguns minutos depois e chegam as tias. Uma delas me traz uma camiseta de presente (só queria sair deste inferno). A tia guia pergunta da minha irmã. Sai em busca da dita cuja.

15:05
Chegam as duas sorridentes e com todo o gás. Dói ficar sentado, dói ficar em pé. Vamos a última compra do dia: um som para o carro.
É a última loja antes da ponte. Não tem o som.
A tia guia e minha irmã saem atrás deste maldito som em outra loja ali perto. O restante se senta no chão mesmo.

15:15
Vamos embora. Até que enfim! Não é tão mal assim. Só uma hora de atraso. A tia guia acaba com meu alívio. Diz que teremos que passar pela Receita Federal para declararmos a mercadoria para seguir viagem em paz pelo país. Isto quer dizer... fila.
Chegamos ao final dela às 15:30. Saímos dela às 17:00. Ficamos neste tempo sob um sol duplicado de tamanho e uma temperatura de mais de 40º C. Os ambulantes continuam. Vendem canetas para preencher a declaração, água, refrigerante e cerveja.
(Durante a fila começou a chover e eis que surgiram ambulantes com guarda-chuva. São um fenômeno!)

17:10
Enfim, piso no Brasil. Como eu amo este país! Seus produtos superfaturados, seus impostos, seus políticos desonestos...

Paraguai, até o ano que vem

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

De Xireder para o mundo

Texto de Marcone Tavella

Há 19 anos, sem três reis magos, anjo Gabriel e muito menos manjedoura, nascia, ainda sob o espírito natalino, o filho loiro de olhos azuis do casal Hertel. Ao longo da vida, Rafael peregrinou pela região nordeste do estado Santa Catarina, de Schroeder (leia-se xireder) a Joinville, chegando em Florianópolis, devido a sua paixão pela escrita e seu grande sonho de ser Mainardi. Segundo ele, a Veja é a melhor revista do Brasil, mas este garoto tem o seu valor. Para provar isto, afirma que veio ao mundo para fazer amigos, porém algumas meninas não sabem disto e...

Fundador e de influência fundamental para o nome do blog, Rafael chegou a redação do Laranjas no dia 20/09 às 15:25, horário de Brasília. Em seu repertório já são 50 posts, feito inédito do blog. Dentre estes inclui a jornada pelo Iraque, que escreva-se de passagem ele foi sem avisar a redação e causou muita preocupação em nossa equipe, porém voltou a salvo. Ainda no Iraque, publicou a lista dos 19 gênios vivos do mundo tendo grande repercussão no meio acadêmico da Tonga da Mironga do Cabuletê. Também ultrapassou a marca de 10 posts ao entrar em discussão sobre a CPMF com o caro leitor Gabriel Geller. Sua pauta Clássicos Laranjas já é sucesso na Rádio Ponto UFSC. Porém, seu auge neste ano se deve a cobertura da Oktoberfest 2007, onde com um carregador de celular, alguns trocados e a mínima noção de direção fez milagre para o Laranjas, com um jornalismo gonzo de primeira qualidade. Por fim, traduziu o livro do autor J. R. P. Towlling, Feliz Feriado Velho, por 12,34 reais.

Ao Rafael os sinceros parabéns da equipe do Laranjas. Esperamos contar com ele até isto virar alguma coisa séria e até lá vamos dando muita risada do seu trabalho. Na vida, desejamos que consiga fazer o número de amigos suficientes para que ele tire esta idéia da cabeça de que veio ao mundo para fazer amigos e passe a fazer dinheiro (o Laranjas agradece). Não desejaremos mulheres, porque ele não precisa e não somos hipócritas a tal ponto. Desejamos sim que as rejeitadas por ele nos usem para lhe provocar. Que sua família viva para ter orgulho de seu sucesso e que ele mantenha sempre esta alegria de viver que tanto contagia quem está ao seu redor, poupando as piadinhas que ninguém entende, é claro.

Você que riu de algum post, você que é leitor do Rafael ou você que simplesmente conhece este garoto, deixe sua espremida para homenagear a pessoa que neste momento está numa pizzaria gastando toda a grana do blog em comida e Ice Tea, como faz em todos seus aniversários.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Carta ao Papai Noel!

Devido aos milhares de e-mails recebidos pela redação do Laranjas, venho por meio deste post divulgar a minha carta ao Papai Noel. Ele recentemente falou que vai atender meus pedidos, por eu ter uma cara de bonzinho e por isso acrescentei mais um item.
E ae Fiiiiiiiiiii;
Primeiramente gostaria de prestar minhas solidariedades para com vossa senhoria, no caso do assalto do Rio de Janeiro, em que deixaram o senhor só de toca e botas. Este ato apenas mostra a atitude de barbárie que é visível e vivível no Brasil. Segundamente gostaria de listar alguns dos meus humildes desejos para 2008.
1 – Noel, gostaria que me desse de presente um lugar em alguma equipe da Stock Car brasileira. Quem sabe no lugar de Ingo Hoffman. Me disseram que ele está querendo sair. Ou talvez no lugar de Cacá Bueno. Pense todo o glamour que isso traria as minhas corridas.
Motivos: Estou cansado de piadinhas e chacotas dizendo que dirijo mal. Só por que esses dias pisei no freio em vez da embreagem os passageiros do carro que eu conduzia me xingaram. Veja só. Reclamam até quando eu morro o carro na abertura dos semáforos. Isso é completamente normal.
2- Gostaria de ser engraçado. Depois de 2 demissões do blog, 2 devaneios, 3 readmissões, 4 brigas, 1 politicagem e um aviso do Bruno ao tom de: “Não, Tiago. Para escrever no Blog não precisa ser engraçado, tome por exemplo os textos do Rafael. Eu já o demiti 2 vezes, mas tive que readmití-lo porque ele tem cara de bonzinho e eu fiquei com pena”, vejo que preciso acertar minhas piadas!
3- Gostaria de que ninguém mais me desse apelidos constrangedores. Motivo: Durante minha vida toda ouvi tantos apelidos, e 6 meses sem nenhum parece legal.
Apelidos colecionados: Catraca, Profeta, Humberto Gessinger, Dylon, Loser, Aquele loirinho da Globo, Al Coólatra, Ovelha, Pé de Xaxim, Guga, Xuxa(o nadador, óbvio), UFSCão, Iuhul que coisa louca, Burro, Xeredense, Agroboy, Omo Progres, Branco, Branquelo, Alemão, Segundo Sol, Cor de neve, Alvi-Rosé(no verão), Txiii(até hoje não descobri o que significa), e por ae vai minha imensa lista.
4- Gostaria de ganhar um porte físico exemplar de atleta. Motivo: Disputar a São Silvestre de 2008, só de sunga vermelha, patrocinado pelo chope Conti, com centenas de ContiCats loucas de biquine me embebedando durante o caminho.
Acrescentado:
5- Jà que o senhor disse que daria meus presentes, gostaria que algum juiz de Tijuca desbloqueasse o dinheiro do prêmio referente ao concurso 898 da Mega-Sena da seguinte forma:
Dono do bilhete (Ganhador Legítimo): 35%
Empregado do dono do bilhete (Ganhador Honorário): 11%
Rafael Hertel(Ganhador Natalino): 50%
Obrigado Noel
Até o próximo nevoso Natal.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Roteiro Laranja

Infelizmente para as grávidas de 8 meses e 5 dias, técnicos demitidos e barrados, garçonetes e massagistas, me ausentarei por alguns dias. Porém, deixo a vocês leiotores do blog um roteiro pelo qual pretendo me orientar nestes dias longe de um computador:
- Escalarei o Pico da Neblina, redobrando minha carga de testosterona para...
- negociar com as Farcs, da Colômbia, a soltura dos reféns que estão sob seu domínio há anos;
- Viajarei pela Transamazônica até o Nordeste e em seguida chegarei a Barra, na Bahia. Lá comerei picanha maturada com batata souté e salada mista na frente do bispo Luiz Flávio Cappio.
- Parto em seguida para São Paulo, onde recebi uma proposta de emprego. Serei, por 2 dias, manequim de roupas natalinas num sex shop, chamado Veja! Abriu, ao lado do prédio da Editora Abril, em Pinheiros. Aceitei porque nunca estive tão perto desta editora, minha meta profissional.
- Visitarei o Parque São Jorge com a camiseta do Avaí.
- Contrariando meus princípios, assistirei a missa de Natal ao lado de minha avó, que deposito o maior respeito, mas no decorrer da missa, dependendo do que o padre disser, não me conterei a questionar alguns aspectos duvidosos da Igreja Católica.
- Voarei à Brasília, por conta de uma rave que será realizada no Congresso em recesso.
- Por fim, chegarei a Mineiros, minha cidade natal de que tanto sinto saudades.

A todos boas festas familiares e até a volta...

Papai Noel inicia greve de fome contra o fim da CPMF

Papai Noel convocou ontem, na Lapônia, uma entrevista coletiva onde anunciou que estava iniciando uma greve de fome contra o fim da CPMF no Brasil. Ele argumentou que o imposto do cheque era um importante elemento do seu trabalho, já que as classes C, D e E ficavam com ainda menos dinheiro para comprar presentes para os filhos, que então depositavam seus sonhos e esperanças nas famosas cartinhas endereçadas ao Pólo Norte. Em relação às classes A e B, o bom-velhinho declarou "fodam-se, os grã-finos fazem compras em Miami!".

Ao lado dele, sua esposa, Mamãe Noel, aparentava resignação com a atitude drástica do marido. As renas descansavam, já que Papai Noel afirmou que a distribuição de presentes nesse ano está garantida, pois não pode deixar as crianças sem brinquedos. As crianças que se comportaram bem, é claro. Lembrado por um repórter da TV Record que ninguém liga para ele no restante do ano e que símbolos cristãos são uma grande falácia, Noel perdeu a compostura e teve que ser contido pelos seus ajudantes, em torno de oito duendes que se penduraram em suas pernas para impedir uma agressão.

A polêmica continuou quando um jornalista da Veja acusou o rotundo personagem de ser petista, dizendo que a greve de fome era de cunho populista e que Hitler tomou uma atitude parecida nos anos 30. Noel não precisou responder, já que o representante da Carta Capital tomou as suas dores e partiu para a discussão, vociferando que aquilo era tudo orquestrado pelo banqueiro Daniel Dantas.

Papai Noel decidiu encerrar a entrevista com a briga geral dos jornalistas. O LARANJAS, imparcial e apolítico, não se envolveu na confusão ideológica e conseguiu arrancar uma última declaração do bom-velhinho: "Presentes pra vocês? Criem vergonha na cara, seus cretinos! Pro Rafael, que tem cara de bonzinho, ainda vai, agora pra ti e pro Marcone, nem a pau!". Noel manterá um blog para informar seus fãs sobre o andamento de sua greve de fome. Decepcionado por não ganhar presentes, o LARANJAS não divulgará o endereço.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

"...Chavez! Chavez! Chavez! Com Histórinhas Engraçadas de se Ver..."

Simón Bolívar, herói da luta pela independência sulamericana, já se revirava em seu túmulo devido ao uso de sua imagem pelo engraçadinho Hugo Chavez, que em menos de um mês já recebeu ordem para se calar duas vezes ("¿Por qué no te callas?", rei Juan Carlos I da Espanha; "Não", população venezuelana às reformas constituicionais).

Porém, a mais nova paranóia do quinto homem mais sexy da Venezuela* está em literalmente revirar o túmulo do "Salavador da Pátria". Isto mesmo, Chavez acordou na manhã de ontem, deve ter sonhado com seu ego, convocou toda a imprensa do país, submissa a seus disparates, e suas marionetes de terno e gravata e tomou a lúcida decisão: irá desenterrar Simón Bolívar, que está sepultado em Caracas, e os restos do corpo entregará a ciência para analisar as causas de sua morte. Segundo Chavez, Simón não teria morrido de tuberculose, como a ciência já havia constatado antes. O Fidelzinho sustenta a hipótese de assassinato, pois acredita que se fosse tuberculose ele não teria morrido tão rapidamente(em uma semana).

O Laranjas não participou da coletiva, mas faria a seguinte pergunta: Se as análises confirmarem que Simón Bolívar morreu mesmo de tuberculose, agora que o senhor chamou toda a atenção para o assunto, qual vai ser sua reação?

*(Federação de Câmaras e Associações de Comércio e Produção da Venezuela, a Fedecâmaras)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

UFSC anuncia que utilizará vereadores como cobaias

Em uma impressionante reviravolta nos acontecimentos, a Universidade Federal de Santa Catarina anunciou hoje uma parceria com a Câmara Municipal de Florianópolis para a utilização de vereadores como cobaias em pesquisas científicas. Após intensas negociações, decidiu-se por esse acordo, que encerra a polêmica sobre o uso de animais em testes causada pela proposta do vereador Deglaber Goulart (PMDB) de banir esse tipo de experimento.

Gouglaber Delart argumentava que os animais poderiam ser substituídos por softwares de simulação, ou até mesmo robôs, com resultados satisfatórios. Após alguns dias dando risadas, a comunidade universitária percebeu que o vereador falava sério quando a lei foi de fato promulgada. Como ratos num navio indo a pique, saíram em busca de alternativas, mas só davam de cara com o mar.

Para surpresa de todos, a mesa diretora da Câmara aceitou a idéia de ceder alguns parlamentares. O próprio Degouler Gouglabart justificou o acordo ao LARANJAS: "Desde o escândalo da Moeda Verde tem muito vereador sofrendo de hipertensão, úlcera estomacal e hemorróidas, então, inicialmente, esses serão os selecionados para servir como cobaias na UFSC". Ele aproveitou para negar que essa atitude tenha cunho eleitoreiro, visando o sufrágio municipal do ano que vem. "A gente nem sabe se vai sobreviver, então como poderia ser algo interesseiro?", completou o camarista. Procurada, a assessoria de imprensa da UFSC limitou-se a dizer que os vereadores serão tratados da melhor forma possível e que, em caso de morte, seus corpos serão doados para o anatômico do curso de Medicina.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Metade de Meio Século de Vida

Chegou a 25 anos o editor chefe da nossa redação, Bruno Volpato. Após anos na esbornia, aqui no Brasil(Florianópolis, Londrina, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Laguna, Blumenau, etc) e na Europa, precisamente em Londres, nosso mais velho repórter chega a marca de metade de meio século de vida com a maturidade ideal para saber que não tem muito o que fazer além de curtir muito a vida até o fim. Com um futuro promissor em algum lugar não identificado ainda, este senhor, matriculado no curso de jornalismo da UFSC, tem somente isto para se preocupar e nada mais. Por onde passa colhe amigos que lhe convém e mais os amigos dos amigos que lhe convém também.

Dono de um humor ímpar e polêmico, chegou a redação no dia 20/09 às 15:26, horário de Brasília. Tem em seu vasto currículo 26 post e a marca histórica de 18 espremidas. Cobriu como ninguém da mídia catarinense o Tim Festival, furou a imprensa várias vezes("Romário é o novo técnico do Vasco", "Capitão Nascimento fecha a Rádio Atlântida", "STJD suspende o futebol brasileiro por 120 dias"...), alfinetou o time rebaixado com a maior torcida da segundona, criou o Prêmio LARANJAS de Cinema Calouro, descreveu o Rio de Janeiro de forma a desmascarar o que a grande mídia marrom e golpista retrata, além dos posts fechados que só quem era da 1ªfase entendia e ria. Graças a isto, teve um momento de crise quando a fama gerada pelas 32 espremidas nestes posts lhe rendeu 5 mulheres e meia e, em seguida, num ato de loucura tentou mudar o público alvo do blog, que é muito mais que um blog para 31 pessoas. O ato quase resultou na saída do já limitado Marcone Tavella, mas tudo foi resolvido em uma mesa de bar, como de costume.

Ao Bruno os sinceros parabéns da equipe do Laranjas. Esperamos contar com ele até isto virar alguma coisa séria. Até lá vamos dando muita risada com seu trabalho. Na vida, desejamos que tenha aprendido o suficiente para errar o mínimo possível e se alguma merda acontecer tenha pessoas queridas ao lado para que lhe ajude a superar qualquer problema. Desejamos um número considerável de mulheres, de todos os tipos. Desejamos ainda que tenha fígado o suficiente para beber até o 3/4 de século. Que ele seja feliz, tenha sucesso e realize tudo que tiver em mente, e assim sustente os outros editores sangue-sugas.

Você que riu de algum post, você que é leitor do Volpato ou você que simplesmente conhece este senhor(25 anos é alguma coisa), deixe sua espremida para homenagear a pessoa que neste momento está nos Ingleses gastando toda a grana do blog em cerveja, churrasco e porcarias, o que eu também faria se tivesse a chance.

Clássicos Laranjas

Essa música vai a pedidos de um grande amigo e leitor do site, que faz questão de carregar Dado Dolabella em seu Ipod.
Só para ressaltar e botar lenha na fogueira em um assunto batido e não atual, relembraremos que João Gordo botou Dadinho para correr do seu programa, assim que Dado mostrou para ele sua varinha de condão.
Veja a briga: http://www.youtube.com/watch?v=_xdjuh9Vf5M


Dado Dolabella - Vem Ni Mim

Quando eu vejo uma mulher, viro o diabo
Não tem uma que eu não fique apaixonado
Mas se ela tem namorado
E pula a cerca mesmo assim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
Com mulher do próximo eu sou diferente
Quando o próximo tá próximo da gente
Já mulher de amigo é homem
Mas se o amigo for fraquim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
( REFRÃO )
Vem ni mim
Vem ni mim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
Bobo é quem não aproveita
Sobra mais muié pra mim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
Rejeitar muié é coisa que eu não faço
Pode parecer que eu sou um beato
Se ela for um estrupício
Eu faço um sacrificiozim
Rezo sim pra ter você pra mim
Não tem uma que eu não veja qualidade
Todas têm direito à felicidade
Não existe muié feia
Você que bebeu pouquim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
( REFRÃO )
Tem sujeito que não pega muié véia
Moça muito nova é chave de cadeia
Se ela faz xixi sentada
E alcança o chão com pezim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
Tem muié que faz doce, que joga duro
Taí uma coisa que eu não aturo
Se ela bem me diz um não
Depois vem dizer que sim
Vem ni mim

sábado, 15 de dezembro de 2007

Degustando e aprendendo!

Enquanto a grande mídia se preocupa em listar os melhores lanches e os melhores bares de Santa Catarina, os LARANJAS agarraram a missão: Experimentar todo e qualquer tipo de lanche nojento que encontrarmos pela nossa frente.
Nos arredores da UFSC, a presença do Básico (praça de alimentação do CCE) é notória. Varias pessoas utilizam as lanchonetes desta praça de alimentação para comer (obviamente). Mas comer não é a única utilidade do Básico. Muitos aspirantes a engenheiros utilizam o local como lazer, para admirar as belas meninas do Jornalismo, ou até mesmo para socializar com algumas delas, como aconteceu com uma amiga que pediu para não ser identificada.
Engenheiro carente: Oi!
Não identificada: Oi, quem é você?
EC: Faço engenharia mecânica. Não tem mulheres na minha sala. Gostaria de conversar com você.
NI: (?????) OK.
EC: Ah! Não sei o que falar.
NI: Hahaha.
EC: Obrigado, xau!
NI: What a Fuck??? (tecla SAP – What a fuck é uma expressão americana que neste caso seria traduzida por Herbert Richards como: “Mas hein?”)
Além dos engenheiros, os bares do básico também são frequentados por nós calouros do Jornalismo. Lá fazemos nosso trabalho, de todo dia, comer algo realmente: desgostoso, asqueroso, repugnante, gorduroso e mal cheiroso. E tudo isso apenas para mostrar nossa virilidade para as meninas. Ah, claro, também devido a nova série especial para o LARANJAS. Sem dúvida alguma, os lanches mais nojentos do Básico são: Enrolado de salsicha (pinga óleo, deixa a mão mal cheirosa, tem um gosto estranho e irreconhecível e realmente destrói o estômago de não treinados, por um dia) e claro o enroladinho de frango (Porção de frango desfiado sob um capa protetora de farinha de rosca mal frita, mal cheirosa e além de tudo, com pequenos ossinhos).
Semana que vem a seção Gastronomia volta para falar do Roll Mops e da Morcilha.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

E a oposição!

P: E aí Rafa, tu viu, 41 bilhões a menos? Agora o Brasil afunda de vez!
R: Bom, pensa pelo lado positivo... Aqueles 5 reais por mês, que eu perdia por causa da CPMF ,agora vou economizar! Viu, muito da hora, hein!
P: É mesmo, pelo menos é um chopp a mais, aheheaeha.

* Os LARANJAS vêm por meio desta, prestar solidariedade aos 140 MILHÕES de brasileiros pobres que dependem da saúde pública, que já era um caos. Agora só os Demos sabem o que será da saúde no Brasil!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Mensagem de fim-de-ano LARANJA


O LARANJAS é um blog que preza, essencialmente, pela responsabilidade social, como nossos milhares de leitores já notaram. Nada mais apropriado, portanto, que lancemos uma mensagem de fim-de-ano de alerta, preocupados que estamos com os excessos alcólicos que vemos sujeitos irresponsáveis cometerem todos os dias. E o quadro só piora nas festas de fim-de-ano. Assim, estamos aqui informando sobre os perigos do uso da cachaça (e da vodka, da cerveja, do uísque, etc), baseados em experiências reais pelas quais nós, LARANJAS, não passamos. Repetindo: experiências de outros, não nossas.


* * * *


Gostaria de começar pedindo desculpas ao meu pai, por ter vomitado no estofamento de couro do seu carro novinho, após tomar meu primeiro porre numa festinha, onde consumi duas latas de cerveja e três cubas de Fanta Uva. Peço desculpas, também, por ter vomitado em sua calça, no pronto-socorro, quando do meu segundo porre. Ainda referente a essa data, peço desculpas à equipe do Hospital de Caridade por ter vomitado nos corredores do hospital e por ter assediado sexualmente as enfermeiras que estavam de plantão. Não posso esquecer do enfermeiro Rosemiro, a quem mandei que enfiasse a injeção de glicose no... bem, ele sabe.

Peço desculpas à minha mãe, pelas horas intermináveis de preocupação se eu chegaria vivo em casa. Isso até eu começar a dirigir, quando, para seu próprio bem, ela começou a tomar fortes sedativos. Portanto, peço desculpas pela dependência que ela acabou adquirindo. Cabe agradecer à mamãe pelas sopinhas e chazinhos milagrosos que ajudavam a curar ressacas homéricas. No entanto, peço desculpas a ela pelas várias vezes em que disse que a sopa tinha gosto de merda e que tinha a aparência de uma diarréia sofrida por um cavalo, além de dizer que o chá fedia a Kiboa, como o banheiro de uma rodoviária.

Aproveito a deixa para agradecer a complacência do corpo docente do Colégio Coração de Jesus com meus constantes atrasos e cochilos durante as aulas, no período da manhã. Peço desculpas especiais à adorável Dona Cleusa, professora de português, pela vez em que ela me perguntou qual era o coletivo de piranha e eu respondi "Café Cancun", pois havia emendado a noite direto da boate para a aula e estava bêbado e revoltado por não ter conseguido agarrar ninguém. Devo também me desculpar aos donos desse estabelecimento pelos incontáveis copos quebrados, brigas com seguranças, brigas com barmans, brigas com outros clientes e pela vez que atirei uma garrafa de vodka contra um DJ, causando uma briga generalizada e o encerramento da festa, pois este sofreu uma concussão e teve de ser hospitalizado. Peço desculpas também pelas vezes em que vomitei na pista de dança e e urinei no chão do banheiro, e vice-versa. Esse último pedido é extensivo aos donos das seguintes casas: Dizzy, Nostradamus, Refinaria, Latitude 27, Ibiza, X Music Hall, Lupus Beer, Coconut Groove, Container's Disco, Chandon, Shampoo, Ilha do Cascaes, John Bull Pub, Club Sixteen, Albino Disco Club e Macarronada Italiana.

Já que estamos nesse assunto, agradeço a todas as mulheres que não me agrediram quando eu as abordava alcoolizado e proferia galanteios dignos de um Alexandre Frota, crente que, por algum motivo, estava agradando. Vai um agradecimento ainda mais forte, àquelas que, dentro desse grupo, insistiram na não-violência mesmo após eu, ao tomar um corte, dizer que eram feias e/ou gordas, que deviam ser sapatões e que precisavam ser introduzidas por um enorme... bem, elas sabem. Peço desculpas pelos impropérios, até mesmo à Sílvia Regina e à Renatona, que provavelmente se enquadravam nessas categorias. Gostaria muito de me desculpar com o gênero feminino em geral, pelo trauma que minhas abordagens e meu cheiro de vodka barata e desodorante Senador devem ter causado em várias de suas representantes, às quais eu, como disse, achava que estava agradando.

Reservo um páragrafo em especial para as mulheres que consegui conquistar, tenham sido por obra da misericórdia de Deus ou porque lhes paguei. Agradeço, inicialmente, à gentil Jéssica, que, mesmo tendo chegado havia poucas horas do Mato Grosso, aceitou tirar minha virgindade pela metade de seu preço normal, pois eu não tinha muito dinheiro e o táxi para voltar do Kobrasol em bandeira dois era caríssimo. Agradeço a ela, também, por ter deixado dinheiro suficiente para um ônibus, ao aproveitar-se da minha bebedeira e do cansaço pós-coito para roubar minha carteira. Peço desculpas àquelas cujos nomes esqueci, mas, principalmente, àquelas cujos nomes lembrei, sendo, portanto, capaz de ligar no dia seguinte. Agradeço às que não desligaram na minha cara, mesmo quando eu me identificava como "o fodão da noite passada". Portanto, obrigado à Walewska e à Shyrlley, que passaram horas nos orelhões de seus respectivos conjuntos habitacionais falando comigo. Devo me desculpar às mulheres com as quais não pude realizar satisfatoriamente minha performance sexual, graças aos efeitos do álcool. Me envergonha a vez em que, constrangido por mais um ato de inércia peniana, fugi do motel Fiesta, deixando para trás uma jovem virgem e uma conta não paga da mitológica promoção "Vapt-vupt: 15 minutos por 5 reais".

Dedico um parágrafo ainda mais especial a minha querida Robélia, a única mulher que aceitou namorar comigo em todos esses anos. Desculpe-me por tudo, Robélia, mas principalmente pelas seguintes atitudes:
1 – comemorar nosso aniversário de um mês de namoro levando você a um jogo do Avaí contra o Atlético de Ibirama pela Copa Santa Catarina, em Ibirama, e ter engrossado o coro de "puta! puta! puta!" gritado pela torcida quando você derrubou um copo de cerveja em cima de um pequeno avaiano; 2 – vomitar no seu tapete de pele de vaca; 3 – dormir em cima de você enquanto fazíamos amor; 4 – ter te esquecido, duas vezes, na Havan em Brusque; 5 – ter desaparecido por pensar que você estava grávida, quando na verdade você tinha apenas engordado; 6 – ter te visto com outro homem alguns meses depois e ter gritado da janela do ônibus que você era feia, gorda, sapatão e que precisava voltar a ser introduzida pelo meu enorme... bem, você sabe.

Finalmente, agradeço ao delegado Peixoto e a toda a equipe do 10º DP, no qual me encontro agora, após ter sido preso por correr nu na avenida Beira-Mar Norte na madrugada de ontem, por terem me colocado numa cela especial, evitando assim que eu fosse estuprado por outros detentos, pois, como eu disse, estou nu. Peço desculpas a eles por ter vomitado na viatura e em cima da máquina de escrever Olivetti, na qual o escrivão registrava a ocorrência. Agradeço a eles por me estimularem a dar início a uma vida regrada e livre do álcool, começando por esse texto que devo divulgar aos meus amigos, para que não cometam os mesmos erros que eu. Agradeço por me darem motivação suficiente ao dizerem que, se eu não o fizer, mandarão o carcereiro Nélsão, um rapaz negro de 2 metros de altura e que também é conhecido como Pé-de-Mesa, ir até a minha casa para comer a minha... bem, eu sei.

Texto originalmente publicado no jornal do DAAG, na ESAG, em 2004, onde, por motivos que até hoje não compreendo, eu tinha uma coluna.

Pedro, Justus e Silvio!

O colunista, apresentador, locutor, ator, galã e humorista Pedro Bial, acaba de assinar um contrato com Roberto Justus, que negocia a compra da SBT de Silvio Santos. O contrato afirma a saída de Bial da Rede Globo para apresentar na SBT um novo reality show.
Esta será a nova proposta editorial da emissora assim que passar para o comando de Justus. O empresário deixará passando desenhos até as 11 da manhã. A partir das 11 uma seção de notícias e esportes até as 2 da tarde. Aí começará a passar uma série de reality shows criados e comprados por Roberto. A Claro, empresa de protetor solar, a Häggen Dazz, fábrica de maria-moles em conserva e a FIAT, marca de queijos que leva as iniciais da frase “Fui Iludido Agora é Tarde” já anunciaram patrocínio incondicional á nova proposta editorial.
Os Laranjas torcem para que a negociação dê certo, pois nós adoramos “dar uma ex-piadinha” na vida alheia.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Roseana Sarney Fratura Pulso Brincando de Patinete

Estando incubida por Lula(corinthiano) de avaliar as chances do pai junto aos líderes de alguns partidos da oposição, para tapar o buracão deixado pelo irresponsável e esperto Renan Calheiros, e também tentar convencê-lo a candidatar-se a presidência do senado, Roseana Sarney foi vítima nesta última sexta-feira(07/12) de um atentado. O principal suspeito seria seu neto Rafael, de 5 anos.

"Todos" sabem que José Sarney, sedento por poder, está relutante em aceitar candidatar-se à presidência do senado agora para poder presidir a partir do próximo mandato(que se inicia em 2009), o que lhe daria status para influenciar nas eleições de 2010.

Então, com estas cartas na mesa o Laranjas lança uma hipótese a ser investigada por quem quiser fazer isso, porque a gente já está de férias e não está com o mínimo saco de sair em busca desta verdade. Mas tudo indica que Rafael, bisneto da múmia mor do Maranhão, foi tentado em apoio ao bisa contra sua avó. Em troca de um presente de natal melhor, Sarneyzão poderia ter comprado o neto. O "acidente", que resultou na 19ª operação realizada pela senadora(fraturou o pulso esquerdo), de 54 aninhos, aconteceu na sua casa de Brasília-DF enquanto brincava de patinete com o netinho. Estranho não? Será que Rafael não empurrou a vovó dele? A hipótese está lançada.

Roseana foi operada na manhã do sábado no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. Ganhou três pinos no pulso. Ficará com o braço engessado durante dois meses.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Divagações e Devaneios!

Enquanto meus colegas se preucupam em cobrir o vestibular pela rádio Ponto UFSC, estarei na frente do CCE para tirar dúvidas dos vestibas. Espero que as perguntas mais freqüentes sejam: Como faço para entrar na prova (horário: 15:30)?, ou: Onde eu arranjo uma heineken dessas ae também? Nada mais me preocupa. Estarei lá para zoar os vastibas que desejarem ser zoados.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Bicicleta Ergométrica Atropela Três e Pára no Muro

Uma Bicicleta Spinning Jetstream JSC-1000 atropelou 3 pessoas hoje (08/12), 8 hora da manhã, na Servidão Manoel Sebastião dos Santos, no bairro Pantanal. A bicicleta desceu em alta velocidade, desgovernadamente, enquanto ocorria um protesto contra o aumento do leite na Panificadora Pantanal e, após esbarrar em alguns dos manifestantes, parou no muro no final(ou início) da rua. Há indícios que o dono da bicicleta é o proprietário da panificadora, Silvonei Sebastião dos Santos, que teria usado sua bicicleta ergométrica para dispersar as donas de casa histéricas. Ele está foragido.

Sobre os indícios... foi encontrado pela perícia um adesivo da Panificadora Pantanal no banco da bicicleta. O assessório foi recolhido pelos peritos que analisarão o material genético deixado no banco (através do suor, esperma, catarro, saliva, etc). "Tenho certeza que foi aquele explorador!", disse Maria de Lourdes, moradora da Servidão e uma das vítimas. Além dela, Carlos Gervásio e Marcos Mamprim estão entre os atropelados pela bicicleta ergométrica. Todos prestaram queixa na polícia contra o padeiro. "Espero justiça", salientou o Carlos Gervásio ao sair do Batalhão da Polícia Militar.

Aos gritos de "Educação não é mercadoria, mas leite é!" os manifestantes nem percebaram quando o objeto se aproximava. Primeiramente, se chocou contra Gervásio, que foi ao chão imediatamente. Ainda com velocidade, o veículo encontrou a senhora Maria de Lourdes, de 57 anos, jogando-a ao chão também. Em seguida, foi a vez do Marcos, que conseguiu se desviar, mas seu pé ficou no caminho e assim perdeu o equilíbrio, foi caindo caindo até se chocar com a parede de uma das casas da servidão. Todos tiveram ferimentos leves, apesar do tornozelo torcido do Marcos Mamprim que desabafou "eu tinha um campeonato neste domingo. Aquele padeiro filho de uma p... vai me pagar". Os familiares do Silvonei não quiseram dar entrevista, apesar da insistencia Laranja.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Letras Traduzidas para Ogros - Jeff Buckley

O LARANJAS inaugura uma nova seção: "Letras Traduzidas para Ogros". Nada a ver com o Shrek. Decidimos apenas dar uma força aos homens que não conseguem captar a beleza de algumas canções. Como somos sujeitos profundos e românticos (sério, podem perguntar para qualquer uma das 37 mulheres que pegamos nesse primeiro semestre de Jornalismo - sem contar as dos outros cursos), achamos que poderíamos apresentar belas músicas para nossos colegas de gênero. Assim, o jovem ogro pode amolecer alguns corações e, ao mesmo tempo, entender o que a música está dizendo. Então, primeiro a letra original, depois a tradução correta e, por fim, a versão para ogros.

LOVER, YOU SHOULD'VE COME OVER - Jeff Buckley

Looking out the door I see the rain fall upon the funeral mourners
Olhando pela porta eu vejo a chuva cair sobre os seguidores do funeral
Acordei, na chuva, num cemitério, no meio de um monte de gente de preto

Parading in a wake of sad relations as their shoes fill up with water
Desfilando num velório de relações tristes enquanto seus sapatos se enchem de água
Andando de um lado pro outro, com cara de broxa, com os Nike Shox ensopados

And maybe I'm too young to keep good love from going wrong
E talvez eu seja muito novo pra impedir um grande amor de dar errado
Sou meio cabaço e não consigo segurar por muito tempo

But tonight you're on my mind so (you'll never know)
Mas essa noite você está no meu pensamento, então (você não tem idéia)
Mas essa noite quero tentar de novo (vou te pegar de surpresa)

I'm broken down and hungry for your love, with no way to feed it
Estou arrasado e faminto pelo seu amor, mas sem chance de me saciar
Tô sem grana e com um tesão violento, então vai ter que ser sem jantar antes

Where are you tonight? Child, you know how much I need it
Onde você está essa noite? Criança, você o quanto eu preciso
Atende o telefone, porra! Não deu pra entender ainda que eu tô na seca?

Too young to hold on and too old to just break free and run
Muito novo para me segurar, mas muito velho para me libertar e correr
Como eu disse, sou meio cabaço pra segurar, mas meio velho pra sair catando geral

Sometimes a man gets carried away when he feels like he should be having his fun
As vezes um homem exagera quando ele sente que deve se divertir
De vez em quando eu sei que bebo demais e dou vexames

And much too blind to see the damage he's done
E cego demais para reparar no que ele causou
Fico até sem ver nada, nem vejo as cagadas que faço na balada

Sometimes a man must awake to find that, really, he has no one
As vezes um homem tem que acordar para perceber que, na verdade, ele não tem ninguém
Foi sem querer que te empurrei pra fora da cama pra dormir, não precisava ter vazado

So I'll wait for you... and I'll burn
Então eu espero por você... como um louco
Tô esperando você... e queimando um beque

Will I ever see your sweet return, oh, or will I ever learn
Será que verei seu doce retorno, oh, será que vou aprender
Quando voltar traz um doce, oh, que eu já sei que vai bater a larica

Refrão:
Oh lover, you should've come over
Oh amor, você deveria voltar
Oh, Chuchuzinho, volta logo

Cause it's not too late
Porque não é tarde demais
Enquanto eu ainda não saí pra jogar bola

Lonely is the room the bed is made
O quarto é solitário com a cama feita
Tô tão de saco cheio que até virei o lado do lençol

The open window lets the rain in
A janela aberta deixa a chuva entrar
Foda é que a janela ficou aberta e a chuva encharcou o chão

Burning in the corner is the only one who dreams he had you with him
Desesperado no canto está o único homem que sonha em te ter ao lado
E eu continuo queimando o beque, viajando que você está por aqui

My body turns and yearns for a sleep that will never come
Meu corpo se contorce e implora por um sono que nunca virá
Meu corpinho tá ficando cansado e com sono

It's never over, my kingdom for a kiss upon her shoulder
Não terminou, meu reino por um beijo no ombro dela
Vou completar o serviço, vou dar uma fungada no seu cangote

It's never over, all my riches for her smiles when I sleep so soft against her...
Não terminou, toda a minha riqueza pelos sorrisos dela quando dormia suavemente nos seus braços
Vou completar o serviço, eu até pagaria se você fosse puta

It's never over, all my blood for the sweetness of her laughter
Não terminou, todo o meu sangue pela doçura do riso dela
Vou completar o serviço, vou arrancar sangue da sua boca se você não vier

It's never over, she is the tear that hangs inside my soul forever
Não terminou, ela é a lágrima que escorre na minha alma para sempre
Vou completar o serviço, vou te machucar por dentro até você chorar

Repete o refrão

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Citroën lança primeiro carro anfíbio do mundo!

Foto: Divulgação
(Foto: Divulgação; Emprestada de www.g1.com.br)


A empresa francesa anunciou hoje o primeiro carro anfíbio do mundo. Ele foi inspirado em Nemo, o peixe-palhaço que encantou a garotada de todo mundo. Além de encantar a garotada, o peixe agora dará nome ao carro: Nemo Concetto.
O projeto do carro anfíbio ganhou força após o filme "Duro de Matar 4". Anri Citroën, presidente da empresa confessou exclusivamente aos Laranjas: " A FOX pediu que nós fizéssemos um carro anfíbio para estrelar John McClane dirigindo atrás de tubarões mutantes no fundo do lago Erie. A nossa empresa não acreditou no sucesso de filme, ainda mais depois de Bruce Willis ter jurado de pés juntos que depois dos ataques de 11 de setembro nunca voltaria a fazer filmes de ação e destruição. Também achamos que Bruce já não estava mais na idade de fazer aquelas cenas prometidas no roteiro. Como não terminamos a tempo, a cena foi substituída por um carro destruindo um helicóptero. Ficamos inconformados, e por vingança, resolvemos fazer um carro que será realmente demais”. O carro tem autonomia suficiente para fazer uma viagem transatlântica, mais rápido do que qualquer navio. Nemo será lançado em fevereiro de 2009.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Lula planeja plebiscito para salvar o Timão

O presidente Lula está armando um plebiscito para resgatar o Corinthians da disputa da Série B do ano que vem. Pelo menos é o que garante a imprensa marrom e golpista, que vê nesse plano mais uma ação populista e demagoga do comandante da nação, voltado para agradar os miseráveis, parcela considerável da torcida do time paulista e do eleitorado petista. Coincidência?

O fato é que Lula é um torcedor devoto e está realmente preocupado com o rebaixamento do seu time. As fontes do LARANJAS no Palácio do Planalto garantem que o presidente está inconsolável e buscando conforto no álcool, na picanha e na oposição bunda-mole do PSDB. Ele convocou ontem mesmo uma reunião em caráter de urgência com Dilma Roussef, Guido Mantega e Marco Aurélio Garcia, de onde saiu a idéia do plebiscito, além de uma animada disputa de dominó, que teve a vitória do excelentíssimo.

A opção de enviar para o Congresso uma medida provisória que proíba o Timão de jogar a Segundona está temporariamente descartada, bem como um possível projeto de lei. O temor é de que o PMDB cause problemas e queira influenciar no texto da lei, com a pretensão de abocanhar a presidência do Corinthians, do Clube dos 13 e do comitê organizador da Copa do Mundo. A Copa da África do Sul, é bom que fique claro, porque a do Brasil é do Ricardo Teixeira e ninguém tasca.

Assim, só resta o referendo popular. Lula acha que os 19 milhões de corintianos irão em massa às urnas e garantirão a manutenção do Corinthians na primeira divisão. O LARANJAS considera o projeto interessante, mas gostaria de lembrar ao líder supremo do país que as coisas podem dar errado. Primeiro, se tiver greve de ônibus em São Paulo no dia do plebiscito, já era. Segundo, e mais importante, o desejo de ver o Corinthians na Série B fez com que os torcedores de todos os outros times do Brasil virassem fanáticos pelo Grêmio. Parece que nem o presidente salva o Corinthians.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Timão caiu. O resto do Brasil sorriu. ("que título horrível!" Pois é, a nível de curintia)

Todos que me conhecem sabem do meu amor pelo Corinthians. Sou grato as tantas alegrias que este time tem me proporcionado ao longo dos anos. Como são-paulino doente, queria prestar minha solidariedade a terceira maior torcida do Brasil. Sim, porque a maior é a Anti-Corinthians Futebol Clube. Hoje, milhões...não, bilhões de pessoas saíram às ruas para comemorar. Buzinasso, foguetório, gritos eufóricos, que só a Copa do Mundo proporciona neste país do futebol. Ver a gal... chorando em pleno Olímpico e pelas ruas de Florianópolis foi de doer o coração(KKKKKKK). Não desejo isso nem para o meu pior inimigo. Cair para a série B é tão ruim quanto ter o Neto como ídolo, mas vendo como sãopaulino... a série B fez bem ao Palmeiras. Se não fosse ela não teriam comemorado 1 título sequer nesta década. Talvez para os curintianus falte isso para que vire um time de verdade. Na verdade falta um estádio, jogadores, dinheiro... mas vá lá, todo time tem problemas. E resolvê-los na série B faz parte dos "times grandes" de São Paulo. Aliás, falando em "times grandes", fico deprimido em ver um futuro solitário ao São Paulo. Este time carente de rivais a altura. Caminha para a hegemonia no Brasil sem nem se esforçar. Então, como me propus no início. Meus sinceros sentimentos a gamb... poderia dizer: sei como é isso, mas não posso, porque felizmente nunca saberei. Porém, vendo pelo sofrimento das torcidas alvinegra e alviverde(alguns anos atrás) deve ser muito ruim. Quase tanto como ter o Neto como ídolo, ou o Betão, Vampeta, Mirandinha, Célio Silva, etc...

Para a felicidade geral da nação!

Foi engraçado ver o Faustão indignado em seu programa. Nele, o jornalista, por puro fanatismo, declarou seu amor dizendo que o torcedor tem que ficar cada vez mais próximo do time "porque tenho certeza que em 2009 o Corinthians estará de novo na primeira divisão". Enquanto Fausto Silva divagava sobre o Corinthians, e talvez com razão, porque a essa hora ninguém está assistindo o programa dele, estão todos festando no bar mais próximo. Com exceção dos corintianos, claro. José Carlos da Silva comentou com os Laranjas que "finalmente os gaviões vão pagar pelo que fizeram com o campeonato de 2005". Foi a primeira vez que um torcedor do Internacional torceu para o Grêmio ganhar.

Queda do Corinthians provoca caos no sistema prisional de SP

O primeiro reflexo do rebaixamento do Corinthians, descontando a festa de torcedores de todos os outros times do país, é o estouro de rebeliões em penitenciárias por todo o estado de São Paulo. Como 10% da torcida corintiana é composta por presidiários (mais 15% de foragidos da justiça), os carcereiros já estavam preparados. "Na verdade, a porcentagem realmente preocupante é que mais de 80% da população prisional de São Paulo é constituída por gali..., digo corintianos, então a gente sabia que ia comemorar bastante, mas que teríamos problemas", disse Ricardo Izecson, diretor de um presídio em Avaré, interior do estado. E são-paulino, obviamente.

Daqui a pouco o LARANJAS volta com mais piadas sacaneando o Corinthians, que, dessa vez, não foi salvo por ninguém.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

LARANJAS se vende e muda de público-alvo

O famoso blog de cultura e opinião LARANJAS anunciou essa semana uma mudança de público-alvo, buscando aumentar o número de espremidas, que é como os editores se referem aos comentários dos visitantes. Eles decidiram, após dois posts que bateram recordes de comentários, focar nos próprios colegas de classe e abandonar a classe intelectual e artística do país, que compõe, atualmente, a maior parte dos assinantes do LARANJAS.

"Conversei semana passada com Ferreira Gullar, que está cada vez mais gato, e ele reiterou que é fã do LARANJAS, mas que não se sente compelido a comentar devido à grande carga intelectual de nossos textos", diz Marcone Tavella, um dos editores do blog. "Chico Buarque também lê, mas evita comentar, pois diz que sente inveja do magnetismo sexual que os LARANJAS têm sobre as mulheres", completou Rafael Hertel, outro dos editores. "Vocês só podem estar de palhaçada...", encerrou Bruno Volpato, o mais experiente entre os responsáveis pelo site.

Volpato diz que o planejamento estratégico do LARANJAS passará por uma revisão, a cargo da adorável e encantadora Nathalia Carlesso, e redicionará as ações para textos que citem colegas de classe de forma bajuladora e totalmente gratuita. Isso se deve ao sucesso dos posts sobre a incendiária do LabTele e os vídeos feitos pelos calouros de jornalismo. "Percebemos que as pessoas só fazem comentários no blog quando são citadas e achamos isso um baita narcisismo medíocre, mas, fazer o quê, queremos atrair patrocinadores e empregos e temos que nos render à lógica do mercado", comentou o ranzinza editor.

Assim, o LARANJAS deixará de lado posts que estão pautando, por todo o país, desde mesas de bar até congressos técnicos, e passará a se dedicar a assuntos mundanos da vida universitária, como a comida do R.U., multas na B.U. e mergulhos no C.U.. Tópicos polêmicos, como declarações de amor, pegações e bebedeiras não serão abordados, pois o LARANJAS acha que deve manter um certo nível. Eles comunicam, também, que tudo isso pode ir por água abaixo se não for atingida a meta de vinte espremidas em um único post nas próximas horas.

Conversa Laranjas!

Um velho amigo chamado Murilo me contou a seguinte conversar com um colega de faculdade:

M: Tu é da onde cara?
D: Caconde.
M: Da onde?
D: Caconde.
M: Onde fica isso?
D: Perto de Poços de Caldas.
M: A tá... Minas...
D: Não não... São Paulo!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Feliz Nintendo velho!

A marca de vídeo-games Playstation anunciou hoje a criação de um novo game, inspirado no livro Feliz Feriado Velho, do autor J. R. P. Towlling. Além dos personagens do livro, Tavellinho e Harry Porta(Porco) o game traz também o personagem Hertolino. Isso para quem enjoar da saga de Tavellinho e preferir o personagem inventado apenas para encher lingüiça e relembrar um antigo jogo da concorrente Nintendo. Tavellinho é o personagem vermelho e Hertolino o verde. A equipe do Laranjas testou e aprovou!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

I Prêmio LARANJAS de Cinema Calouro

Esse post é só pra quem é calouro do curso de Jornalismo da UFSC. Sério mesmo, quem não é no máximo vai rir dos nomes dos prêmios, e olhe lá. Assim, apresentamos a primeira edição do boçal Prêmio LARANJAS de Cinema Calouro, definido após a apresentação dos vídeos de conclusão da disciplina de Tecnologia em Telejornalismo. Como somos imparciais (ou totalmente parciais, dependendo do ponto de vista), queríamos premiar a todos os participantes, mas nosso conhecimento em diretores de cinema não é muito extenso, além de não sermos tão criativos assim. And the orange goes to...

- Prêmio Mel Gibson ("A Paixão de Cristo"), de "eu fiz uma baita pesquisa histórica":
Natália Izidoro, com o vídeo sobre a história da praça XV

- Prêmio Spike Lee ("Faça a Coisa Certa"), de "eu tenho mais consciência social que vocês":
Thomas Michel, com o vídeo engajado sobre a pobreza, mano

- Prêmio Woody Allen ("Noivo Neurórico, Noiva Nervosa"), de "eu tenho muito o que falar, vou enfiar tudo no roteiro e foda-se":
Marcone Tavella, com o vídeo/monólogo sobre Floripa

- Prêmio Ridley Scott ("Gladiador"), de "eu ainda acho possível realizar filmes épicos-medievais":
Mariana Della Justina, com o vídeo dos caras que encenam batalhas

- Prêmio Irmãos Farrelly ("Quem Vai Ficar com Mary?"), de "eu acho que a minha reputação resiste a mais um passo além da linha do bom-senso":
Bruno Volpato, com o vídeo do Homem-Ressaca e as participações especiais em outros quatro

- Prêmio Lars Von Trier ("Dogville"), de "eu fiz um filme bom pra caralho e de vanguarda, mas só duas ou três pessoas vão entender":
Nathale Ethel, com o vídeo sobre... ahn... bem... como assim?

- Prêmio Zucker, Abrahams & Zucker ("Top Gang"), de "eu curto satirizar outros filmes":
Rafael Hertel, com o vídeo sobre Rocky Hertel (ou Rafael Balboa)

- Prêmio Pedro Almodóvar ("Tudo Sobre Minha Mãe"), de "eu não tive concorrência no prêmio de melhor filme estrangeiro":
Jaqueline Moreno, representando Cabo Verde, com o vídeo sobre o ESAI


- Prêmio James Cameron ("Titanic"), de "puta que pariu, foi um parto fazer esse filme!":
Nathalia Carlesso, com os dramas técnicos enfrentados na realização do vídeo do beijinho fofo no final dos créditos
(obs: Nathale Ethel foi considerada hors-concours nessa categoria)


- Prêmio Quentin Tarantino ("Pulp Fiction"), de "eu mandei muito bem na escolha da trilha sonora":
Mariana Porto, com o vídeo sobre o que diabos estamos fazendo no Jornalismo

- Prêmio Guel Arraes ("Lisbela e o Prisioneiro"), de "hum... eu já vi esse filme antes":
Maria Luiza Gil e Cinthia Raasch, com os vídeos sobre os sotaques da UFSC

- Prêmio Nora Ephron ("Sintonia de Amor"), de "eu adoooooro finais felizes e românticos":
Verônica Orellana, com o vídeo da menina procurando (e achando) seu amor

- Prêmio Richard Linklater ("Antes do Amanhecer"), de "eu acho que a pura dinâmica entre um casal prescinde de qualquer outro elemento cinematográfico":
Naiara Mendoza, com o vídeo sobre o casal

- Prêmio Stanley Kubrick ("Laranja Mecânica"), de "eu curto planos longos e abertos e câmeras nervosas":
Felipe Sato, com o vídeo sobre o mural da reitoria

- Prêmio Michael Moore ("Farenheit 11 de Setembro"), de "eu tenho uma causa inglória e quero que você a conheça e se interesse por ela":
Alessandra Flores, com o vídeo-tributo ao hóquei na grama

- Prêmio George Clooney ("Boa Noite e Boa Sorte"), de "eu me interesso por política sim, e daí?":
Camila Collato, com o vídeo sobre o debate dos candidatos a reitor da UFSC

- Prêmio Guilherme Fontes ("Chatô"), de "meu filme ainda não ficou pronto":
Tifany Ródio e Artur Seabra, sem vídeos

Reiteramos que não vai haver entrega de nenhum prêmio, nem simbólico e muito menos em dinheiro, pois os contemplados já devem estar contentes com a glória de receber uma simples homenagem do LARANJAS. Parabéns a toda turma pelos trabalhos. O LARANJAS está aberto a sugestões, reclamações e comentários ali nas espremidas. Não, também não vai ter festa pós-premiação.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Estudante incendeia o LabTele da UFSC

A caloura de jornalismo N.E. (obs: ela parece ser dimenor, então só publicaremos suas iniciais) está sendo procurada pela segurança do campus da UFSC, sob a acusação de ter causado um incêndio no Laboratório de Telejornalismo hoje, pela manhã. O fogo consumiu todos os computadores do LabTele e só não atingiu o estúdio devido a rápida intervenção do professor Fernando Crócomo e das prestativas e simpáticas monitoras.

N.E. é a principal suspeita, pois foi vista saindo apressadamente do curso de Jornalismo, com um boné fashion enfiado na cabeça, sorrindo e cantando "This fire is outta control / I'm gonna burn this city / Burn this city!". Quem diz isso é o estudante Marcelo Andreguetti, leitor assíduo do LARANJAS, que pediu para não ser identificado. "Ela é indie, cara, então achei que tava só curtindo uma música do Franz Ferdinand, nem me liguei que podia estar rolando um incêndio... Mas não põe meu nome no LARANJAS, senão ela me cobre de porrada!", completou, repetindo, Marcelo Andreguetti.

Uma outra fonte (mas esta sem nenhuma credibilidade), Marcone Tavella, afirmou que conversou com N.E., via MSN, na noite anterior ao incêndio. De acordo com Tavella, ela dizia coisas como "meu, não consigo terminar meu vídeo, tô ferrada!", "deu pau no meu Adobe Premiere de novo, como assim?!?!?!" e "seu inútil, não tás ajudando em nada... como tu é né?". O LARANJAS não vê, nessas frases, indícios de uma piromaníaca, mas concede que parece uma aluna desesperada vendo a água bater no pescoço. Porém, como dito, Marcone Tavella é conhecido por escrever mentiras e histórias fantasiosas diariamente e não é uma fonte confiável.

Com o incêndio, alunos de várias fases do curso de Jornalismo perderam seus trabalhos de conclusão de semestre, armazenados nos computadores do LabTele, e terão que dedicar parte de suas férias de verão a filmagens, decupagens e edições. Talvez tenha sido esse o objetivo da incendiária N.E., algo como "se eu tô na merda, todo mundo vai junto". Como a Polícia Militar não é bem-vinda na UFSC (obrigado, maconheiros e saudosos da ditadura!), a segurança do campus está liderando as investigações, mas, por enquanto, como em todos os casos de roubo de carros na Federal, não tem pistas. O LARANJAS quer colaborar e sugere que sejam espalhadas fotos da cantora Chrissie Hynde, quando era jovem, para facilitar a localização de N.E., caso ela ainda esteja no campus.

Clássicos Laranjas!

Glorioso ícone da música brega brasileira, Falcão estourou nos anos oitenta e faz sucesso até hoje. Ele é formado em arquitetura, e é quiçá um dos homens mais inteligentes dentro da música brasileira.
A música conta a história de um cara que andava com o carro irregular e é surpreendido por um guarda de trânsito que deseja ser subornado para deixar o carro do sujeito "inocente" em paz.

Fela da Puta

Só porque eu guiava embriagado
Sem cinto e sem carteira
Sem freio, sem farol, sem sinaleira
Uma blitz me parou quis emgrossar
E antes que eu pudesse argumentar
Um sargento falou para um soldado

Multa essa felá da puta, multa
Esse felá da puta multa, que é pra moralizar

Mas seu guarda eu to desiludido
Minha mulher fugiu com um amigo
Me deixando com o crânio enfeitado
Ele então disse é mais um motivo
Pois aqui no código tem um artigo
Que diz que corno paga dobrado

Multa essa felá da puta, multa
Esse felá da puta multa, que é pra moralizar

Ele disse meu amigo vamos conversar
O senhor não pagou o IPVA
E está com o seguro atrasado
E sabendo a coisa como é que é
Se não deixar pra nóis o do café
Comigo o senhor está é lascado

Multa essa felá da puta, multa
Esse felá da puta multa, que é pra moralizar
Multa essa felá da puta, multa
Esse felá da puta multa, que é pra moralizar

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Laranja-Feira!

Após as insistentes e irrelevantes campanhas da Zeca-Feira e da Zeca-hora que a Brahma tentou emplacar, os Laranjas vem por meio desta lançar também mais uma insistente e irrelevante campanha por espremida. Seguindo a linha publicitária da Brahma e a irreverência dos nossos publicitários, gostaríamos de lançar a Laranja-Feira. Toda sexta-feira a noite será hora de espremer no blog mais irreverente, caótico e mal pago do Brasil. Essa campanha tem como objetivo aclamar os milhares de leitores do sítio a colaborar com a árdua luta dos blogueiros em questão, para alcançar as tão sonhadas 10 espremidas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Burguesinho de Merda o Caralho!

Sei que foi uma falta de consideração não postar nada ontem (20/11-dia nacional da consciência negra) e peço desculpas aos Laranjasfãs que esperaram, como o Zé Pequeno, por algo vindo de nós, meros Laranjas. Porém, o fato é que o blog e sua imensa equipe não se prende a datas, horas, quantidade, julgamentos, preconceitos, divagações, lero lero...e pra ser bem claro e direto, o Laranjas não se prende a etc e tal. Devido a isso e, somente a isso, não lembramos da data do nosso aniversário de 2 meses, que é um "feito inédito na web" (Zé Pequeno). Esta mesma explicação foi dada a ele, por telefone, e repasso aos fãs deste sítio após ouvir um sonoro "burgueisinho de merda" no final do diálogo.

Por telefone também foi ditado o texto postado logo a baixo, sob ameaças típicas de atores em decadência e no esquecimento do público. Situação provocada pelo filme mais pirateado do país em todos os tempos, Tropa de Elite. Segundo Zé Pequeno, se eu não postasse a declaração ele próprio me "passaria".

Postei, mas não porque tenho medo de traficantezinho menosprezado pela mídia. Postei por pena. Isto mesmo. Pena de ver uma figura tão idolatrada pelos brasileiros, tendo sua frase "Dadinho o caralho, meu nome é Zé Pequeno, Porra!" parodiada por muitos, inclusive por mim (alienado crônico), estar mais esquecido que integrante de BBB. Sobretudo ele, inocente e alienado como eu (não sou inocente), estimula para que aconteça isto, pois assoviava ao telefone (enquanto eu escrevia) o funk tema do filme do Capitão Nacimento, mais perigoso que ele durante o auge, escreva-se de passagem.

Espero mesmo que ele, coitado, se encontre em algum morro ou vila deste país. Que forme uma "quadrilha responsa" e derrube a mística de que o Capitão Nacimento é imortal e, assim, volte aos braços do povo como herói, status que lhe cabia até pouco tempo. Até lá, eu e o restante da equipe deste blog estaremos postando sem se prender a etc e tal. Sem mais nada a dizer sobre o assunto, insistimos nas desculpas aos que esperavam mais do blog em seu aniversário e pedimos sua compreensão. Ao digníssimo Zé Pequeno...

Burgueisinho de merda o caralho, meu nome é Marconá-ge, PORRA!!!


obs.:Obrigado Dadinho, Laranjafã ilustre, por estimular a idéia da seção Leitorial, espaço destinado aos leitores competentes a escrever e opinar neste blog sério. Podemos chamar de "novidade que surge graças ao aniversário de dois meses"

Zé Pequeno pede por posts

"Me desagrada muito, três estudantes de jornalismo da UFSC tentando desesperadamente chamar a atenção dos políticos brasileiros para a capacidade deles de administrar empresas de fachada e, enquanto aguardam um contato do congresso nacional, passam o dia, no qual completa-se dois meses de laranjasblog.blogspot.com (feito inédito na web), sem notícias falsas e humor nonsense, mais ou menos o que qualquer grande órgão da imprensa não faria. Levei a sério de ficar o dia todo aqui esperando por um texto escrito, hilariante e comemorativo, de algum Laranja e, pelo contrário, não dei uma risada se quer."

puto da vida,
Zé Pequeno

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Greve nos Correios...

Fez com que o post de ontem não chegasse a tempo no blog!

sábado, 17 de novembro de 2007

Jorginho e uma noite macabra

Chovia muito aquela noite. Não tanto quanto a noite passada. Talvez igual a retrasada. Não sei. Sei que ficar ali parado e olhando pela janela não era uma decisão sábia naquele momento. Peguei meu Pula-pula do Gugu e sai dali de imediato. Resolvi parar no portal da cozinha. Esbaforido e exausto tirei meu cereal de maçã com aveia e devorei rápido. De repente, a campanhia tocou. Larguei meu Pula-pula e fui em direção à porta (o que qualquer idiota faria se a campanhia tocasse). Quando abri não havia ninguém (me senti um idiota).

Algo não cheirava bem. Nada estava em ordem. Cinco dias se passaram sem sinal dela. Como ela poderia me largar assim nesta sujeira. Teria que trocar de diarista urgentemente. Fiquei imaginando-a. Se chamaria Maria, Claudésia ou Dubaína? Aiai! Pensar nisso me deu fome. Corri até a geladeira. Foi quando o telefone tocou. Levei um susto. Quem poderia ser a esta hora? Seria Tereza pendindo pra voltar? Me preparei para isto. Limpei a garganta na pia da cozinha mesmo, empostei a voz e mandei aquele clichê: "Alô!" A resposta foi só "TumTumTum"(me senti um idiota, novamente).

Ao abrir a geladeira me deparei com Sofia em cima da última torta deixada por Tereza. Minha galinha de borracha estava dura, enfim. Fiquei feliz por ela. Sempre molenga e largada pelos cantos estava rígida como suas cópias vivas, porém desconfigurada. Tadinha! Nunca seria uma galinha de verdade.

O clima era de mistério. Após arrotar, respirei fundo e subi para os meus aposentos, todos eles. A escada rangia a cada passo dado. O candelabro de velas israelitas estavam pela metade, numa aparência macabra que me deu medo. O vento batia nas janelas produzindo um barulho grotesco. Tranquei a porta do quarto e me senti seguro, enfim. Liguei meu Super Nitendo e fui escovar os dentes. Quando voltei, Super Mario World não havia começado. O que estava acontecendo? Assoprei e bati na fita e de repente..."plim" a palavra "Nitendo" apareceu na tela me deixando aliviado. Mas, foi apenas por instantes, pois era estranho aparecer aquilo na TV sendo que a fita ainda estava em minhas mãos. Mario Kart era o jogo. Caí na real.

Era hora de dormir. Ainda chovia lá fora. Me ajoelhei ao pé da cama e pedi ao Papai do céu para que não ficasse mais sozinho naquela mansão assombrada. Que me trouxesse amiguinhos reais e não imaginários como o Carolitos e a Sininho. Pedi também que a nova diarista fosse ótima como a Tereza (Ai! A Tereza). Por fim, implorei de olhos fechados que nunca deixasse as velas se apagarem, pois não viveria no escuro jamais. Desliguei as luzes e dormi após contar 18 carneirinhos. Um Recorde!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Feliz feriado velho!

Este livro da editora TBT de Londres, autor J. R. P. Towlling, foi traduzido diretamente por mim, traz a tona a história de um garoto inglês chamado Tavellinho, o qual escrevia textos hilariantes e surpreendentes no quadro negro da sala de história. Após uma epifania, em que foi obrigado a escrever suas crônicas no quadro negro da sala de matemática, ele se sentiu traído e resolveu virar motorista de ônibus. Em suas emocionantes 374 páginas alaranjadas, a trama se desenvolve arduamente com uma participação especial de Harry Porta, o garoto marceneiro que trabalha fazendo varinhas mágicas e ajuda o garoto Tavellinho a superar sua crise ideológica. No final do livro Tavellinho relembra seus feriados antigos, que agora ele não tinha mais direito sendo motorista e vê que realmente ele nascera para escrever. Já Harry Porta muda de nome, inspirado no filme dos Simpsons, e passa a se chamar Harry Porco. Com isso ele vai trabalhar numa fazenda de Concórdia, no interior do estado de Santa Catarina, no Brasil.

Clássicos Laranjas!

Hoje começará mais uma grande febre. Os Laranjas vêm por meio desta relembrar algumas músicas das décadas passadas. Todos dias 16, 23, 31, e 29(só de fevereiro), terão relembrados alguns dos sucessos do passado.

Para começar relembramos a música Chacrilongo. Silvio Brito enlouqueceu fãs nos bailes dos anos 70 por todo país, só dava charcriongo nas paradas musicais. A música conta a história de um cara que é tão chato, mais tão chato que cria um blog de notícias não factuais para tentar fazer as pessoas rirem. A não, essa é outra história. Essa música conta a história de um cara que é tão chato quanto um pernilngo. Daí vem o refrão: Cri, cri, pernilongo... chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Confira música na íntegra abaixo!


Silvio Brito - Chacrilongo

Na sua casa sua mãe já não o agüenta
Quase se arrebenta de tanto lhe escutar
E o seu médico até já receitou
Um spray de inseticida pr'este cara se calar

Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.

Gosta de curtir filosofia
Gosta da Maria, mas tem medo de chegar.
Diz que é o rei da meninada
Não tá com nada e nunca vai ficar.
Na faculdade,
Até o Diretor pediu licença-prêmio
Quando soube que ele entrou.
E os clubes onde ele freqüenta
Os sócios se mandaram
Pois, ninguém mais o agüenta.

Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.

No escritório onde ele trabalha
Por sua causa todo mundo se atrapalha
Gosta de fazer os seus inventos
Qualquer papel pra ele é documento.

Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.

Quando ele entra no cinema
Até os artistas se mandam da tela.
Não pode ver dois namorados
Que senta junto pra ficar de vela.
E o seu time é sempre o melhor
Pois, ele chama até de seleção.
Porém, já faz vinte anos que
Tá na espera pra ser campeão.

Pois ele é um chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Nota de esclarecimento!

Ao contrário do divulgado pela Folha de S. Paulo no site http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u345704.shtml os Laranjas nada têm a ver com as irregularidades de Renan Calheiros. Nós negamos as acusações de que os 375 bois em nome de Laranjas Companhia Ldta sejam propriedade de Cacá(como ele é conhecido aqui na redação). Negamos também o envolvimento do grupo com o retrocesso da dívida de 100 milhões de reais da empresa Schincariol junto ao INSS, até mesmo por que os integrantes deste querido e amado blog só tomam cervejas da InterBev e sucos TAMPICO. E antes que se suponha, os Laranjas vêm por meio desta declarar que o leite envenenado por soda cáustica não tem nada a ver com as experiências do boimate na fazenda Laranjas Leite e Soda. O sufixo “mate” não tem relação com morte, mas sim com toMATE. Sendo assim a nossa experiência tem apenas relação á introdução de tomates no DNA dos bois e de bois sendo criados dentro de tomates, assim como anteriormente divulgado pela revista VEJA. Se você não acredita que seja possível misturar o DNA de bois ao de tomates, ponha no GOOGLE : “Boimate, revista VEJA”. E tu leitor, ainda duvidas do Laranjas?

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

LARANJAS no Rio de Janeiro - Dia 1: Propaganda Enganosa

O LARANJAS está temporariamente instalado no Rio de Janeiro, num apartamento com vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas. Felizmente, apenas com vista e não com aroma, pois esse famoso cartão-postal carioca fede mais que a Beira-Mar Norte de Floripa. Só não tem cheiro de maconha, pelo menos. O blog, contudo, não veio a passeio nem em busca de entorpecentes e pretende dar vazão a sua verve jornalística com uma série de entrevistas e reportagens. Porém, assim como uma candidatura do Nildo Ouriques a reitor da UFSC, o LARANJAS está apenas sendo barulhento, espalhando sujeira e não está obtendo resultado algum.

A primeira decepção foi ontem, na chegada, com a saída rigorosamente no horário dos vôos Florianópolis-Congonhas e Congonhas-Santos Dumont. Não precisei nem tomar o tradicional chá de cadeira em CGH. Nem mesmo as minhas malas foram extraviadas! Lamentável, pois tive que jogar fora um brilhante (como sempre) texto que criticava o ministro Nélson Jobim e pedia a volta do glorioso Milton Zuanazzi, esse injustiçado, à presidência da ANAC. O texto repousa agora numa lixeira da sala de embarque de CGH junto a uma revista Coquetel (Edição Especial para Gênios), que também se mostrou inútil e difícil pra cacete.

No SDU, não sofri nenhuma tentativa de golpe ou roubo, mesmo com a minha cara de turista alemão em busca de sexo com menores de idade. Minhas últimas esperanças estavam em encontrar alguma taxista fanfarrão, que não parasse de falar durante o trajeto todo sobre o bando de vagabundos que dirige a cidade, o estado e o país e que seria meu primeiro entrevistado carioca. Nada. O sujeito só abriu a boca para xingar uma velhinha que atravessava fora da faixa, no que recebeu apoio do LARANJAS, que é pequeno-burguês e odeia pedestres mal-educados. Pensei seriamente em soltar algo como "e o Flamengo, hein?", mas logo lembrei que o LARANJAS, dada a sua condição acima citada, também é contra aglomerações populares.

Ao chegar à base na Lagoa, esperei por alguns minutos em frente ao prédio, com minhas malas Samsonite e Louis Vuitton dando sopa, mas não sofri nenhuma tentativa de assalto. Nada, nem mesmo passaram a mão na minha bunda. O Rio de Janeiro não é aquilo tudo que nos vende a TV e o filme Tropa de Elite. Consternado, só me restou subir ao apartamento, deixar as minhas coisas e procurar um pé-sujo para alguma refeição rápida. Encontrei um lugar chamado Nakombi, que pareceu-me apropriadamente vagabundo graças a uma Kombi estacionada dentro do ambiente. "Me vê um especial da casa e uma caipira, chefe!", berrei ao sentar num dos bancos da Kombosa. Só percebi o erro quando o garçom trouxe o pedido: umas 68 peças de sushi e uma caipirinha de saquê. Astuto, oportunista e mão-de-vaca, o LARANJAS concluiu que a melhor maneira de reparar aquela cagada era, claro, provocar uma briga e ser expulso do restaurante. "Tu tá me ishtranhando, mermão...", a essa altura eu já falava com sotaque carioca, "eu só cuomo eisse tipo de freishcura quando quero cumê alguém, tá ciérto? Tu tá vendo mulhé aqui? Agora vai pra puorra da tua cuzinha e me traish um pêéfe de alcatra! Pra huoje!"

A estratégia deu parcialmente certo, pois briguei com (leia-se "tomei uma surra de") três garçons lutadores de judô e tive que pagar 19 reais pela 'caipissakê', a coisa mais bicha que o LARANJAS já tomou desde que tentou dar um porre numa menina com vários 'sex on the beach'. Foi o bastante por uma noite, até porque ficarei aqui por mais quatro dias. O LARANJAS tentará entrevistar figuras como Cap. Nascimento, Anthony Garotinho, Ricardo Teixeira, Romário e alguma gostosa na praia de Ipanema. Tentará, também, cobrir um baile funk, uma roda de samba e alguma gostosa na praia de Ipanema. Provavelmente não conseguirá, mas quem disse que a vida é feita só de sucessos, certo Adriane Galisteu? By the way, alguém sabe se ela mora no Rio?

Laranja Prateada!

Enquanto os Laranjas e mais 60% dos eleitores festavam na prefeitura do campus, alguns gatos pingados estavam no Centro Sócio-Econômico ouvindo um amigo do cara que não ganhou:

“.... esperamos ficar cada vez mais unidos, mais fortes, e isso é o que nós vamos precisar. E ninguém vai ter vergonha na cara de estar deixando se intimidar, isso e aquilo, que nada, nós lutamos pelo combate, um combate difícil que é a reitoria e na verdade nós vamos abrir é um choque, um choque de gestões de democracia nas próximas eleições e eu tenho certeza e convicção nisso, fiquem tranqüilos que nós vamos reverter esse processo. Isso é uma coisa que leva um tempo, mas eu tenho certeza que nós vamos chegar lá. E nós vamos contar com o Nildo e com o Maurício para nos ajudar nessa empreitada, e com todos vocês...”

Mais um furo dos Laranjas!

domingo, 11 de novembro de 2007

Laranjada no Domingo

Todos querem ser Einsten, Gandhi ou Freud. Mas todos são fulano, beltrano e ciclano.

sábado, 10 de novembro de 2007

Todas as forças a Catatau

Já não bastasse o sumiço do cachorro Toalha, a UFSC agora corre o risco de perder um de seus mais famosos mascotes. Hoje, enquanto corria por entre as dezenas de pessoas que circulavam a frente do Centro de Comunicação e Expressão, o cachorro Catatau, apelidado de galã, foi surpreendido por uma moto que vinha em sua direção. O atropelamento aconteceu às 1h45min da manhã. O motoqueiro não sofreu nenhuma perda, mas levou um grande susto. Em entrevista, Jorge Carl Popov disse “O meu maior medo foi ser linchado. A grande sorte é que a mobilização da comunidade ao redor foi de dar a atenção necessária para salvar aquela pobre vida e não divagaram sobre vingar o cachorro". Os seguranças da UFSC foram alertados do perigo de vida de Catatau e encaminharam o cão a especialistas.
Catatau, da raça Turnstin, começou a ser visto no Campus Universitário em Agosto de 2006, e já cativava todo o CCE, CCJ (Centro de Ciências Jurídicas), CTC (Centro Tecnológico) e CCB (Centro de Ciências Biológicas), além dos freqüentadores do PIDA e do Volantes. Pedro Mackenzie enfatizou “Os cães da raça Turnstin não são voláteis a esse tipo de acidente. Contanto que sintam a necessidade de estarem presentes para defender uma parte da sociedade eles sempre voltam. O problema é quando alguém os adota, e nunca mais são vistos. O povo para de falar neles e eles simplesmente desaparecem”.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Editorial: Rebecão e as mulheres no esporte

O escândalo de doping envolvendo a nadadora brasileira Rebeca Gusmão reacendeu, essa semana, um velho debate das mesas de botequim: o que nós, homens, queremos dos esportes femininos? Rebecão está num mato sem cachorro, pois, além da musculatura de um cavalo e da barba rala, ela agora ostenta resultados suspeitos em exames de urina, colhida nos Jogos Panamericanos (e não numa recente operação de fimose, como insiste a imprensa marrom e golpista). O que o LARANJAS pergunta é: por que, Rebecão, você fez isso?

Todos sabem que os esportes femininos são mais uma atividade lúdica do que realmente competitiva. É bom deixar claro que não é por culpa das abnegadas atletas, que têm o direito de fazer o que quiserem, seja com dinheiro do governo ou não. O raciocínio é muito simples: esporte, hoje, é um negócio e precisa de interesse do público para ser rentável. E é fato que o público interessado em esportes é majoritariamente masculino. O homem, esse ser bizarro, prefere disputas violentas e intensamente físicas, o que, convenhamos, não combina com o sexo-frágil. "Ué, mas homem então não gosta de ver mulher correndo atrás da bola?" pergunta a confusa leitora, acertando o ponto, mesmo que totalmente sem querer, como uma jogadora de futebol que acerta um chute no ângulo.

Homens (lembrando: o público-alvo dos esportes) gostam de ver mulheres bonitas, femininas e com belos corpos em qualquer situação (o que, aliás, é a razão da nossa existência) e nos esportes não seria diferente. Basta lembrar o frissom gerado pela seleção australiana feminina de basquete, quando adotou uniformes colantes há alguns anos: num esporte chato, feio e bobo e com meninas não exatamente lindas, a equipe conseguiu destaque e fãs pelo mundo todo. Numa área dependente de patrocinadores privados (menos no Brasil e em Cuba), isso é interessantíssimo. No Brasil também temos exemplos, como as meninas do nado sincronizado, do softball e do hóquei na grama, do qual o LARANJAS é fã (bom, pelo menos de uma jogadora específica), que souberam aliar o desempenho atlético à beleza física como fator de divulgação do esporte. Isso sem falar do vôlei, um caso de sucesso há quase duas décadas. Não entendo muito das nuances táticas do esporte, mas tenho certeza que um time com Ana Paula, Leila, Fernanda Venturini, Jaqueline, Paula Pequeno e a italiana Maurizia Cacciatore lotaria o Maracanã, mesmo num inocente desafio de três-corta.

Apesar de ser ideologicamente machista, o LARANJAS, aqui, não o é; estamos apenas analisando o esporte como negócio. O que nos faz voltar à Rebecão. Achamos que faltou visão do todo à nadadora, talvez pela excesso de testosterona (produzida naturalmente pelos testículos da atleta, de acordo com seus advogados). Há um movimento global, o qual o LARANJAS apóia entusiasticamente, pela refeminilização dos esportes femininos e Rebecão está nadando contra a maré. Queremos demonstrar todo nosso suporte às atletas que se dedicam de corpo e alma ao esporte de alto rendimento. Como consideramos o quesito alma um negócio extremamente religioso e pessoal, vamos apenas dar sugestões no tocante aos corpos: nada de dopings exagerados (Marion Jones, por exemplo, soube dosar bem suas drogas), nada de uniformes largos (novamente o vôlei é exemplo), nada de cabelos curtos (lembram da Sissi?), nada de maiôs enormes (por que não biquinis?) e nada de handebol. Sério, handebol feminino não dá.

É bom deixar claro que o LARANJAS não sonha com um mundo utópico em que todas as atletas sejam maravilhosas, como Maria Sharapova, Flávia Delaroli, Catalina Ponor ou a nossa querida colega de sala que joga hóquei. Queremos, apenas, reforçar a tese de que o surpreendente (hahaha) doping da Rebecão tem algo a ensinar. Não, nada a ver com não usar drogas. Cremos apenas que a busca pela excelência no desempenho atlético não deve vitimar a feminilidade, atributo que ganha destaque nas mulheres mais interessantes que conhecemos. Meninas, não caiam na tentação dos laboratórios e dos personal-trainers psicóticos e deixem a virilidade para esses seres inseguros que somos nós, os homens.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Voltando!

Bom, estou voltando de Kirkuk. Matt Groening veio para cá a fim de dar um pouco de riso para as tropas americanas. Na realidade o humor dele é excelente. Tentando suprimir a falta que “Matty” faz, os soldados fizeram com que eu dançasse “ula ula”, com uma moça Havaiana, apesar de eu alerta-los que sou apenas um blogueiro sem caráter. Me obrigaram a contar a piada da “Gincana Laranja” umas dez vezes e se não bastasse, queriam me convencer a dar um jeito de Marcone Souza vir ao Iraque também. Vê se pode. Tenho muito mais coisa a fazer do que ganhar míseros 35 reais por piada inútil que eu contava a cada um dos pobres soldadinhos americanos. Estou agora no aeroporto de Amsterdã. Não entendi; a aeromoça falou que levarei quinze horas até São Paulo. Sempre achei que a Argentina era mais perto do Brasil.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Braço está exposto no Museu Universitário

Depois da volta das Spice Girls, do Programa Fantasia no SBT(emissora de TV) e o G1 continuar com o caso Madeleine, nada mais abalaria este mundo. Pois algo novo aconteceu:

Um braço foi encontrado no campus da UFSC!! (Ver post abaixo)

Um membro superior humano foi encontrado ontem, 06/11, na porta do CFH(Centro de Filosofia e Ciências Humanas). "Foi a coisa mais estranha que eu vi em toda minha vida" exclamou o porteiro que encontrou o membro pela manhã e comunicou imediatamente à segurança do campus.

Segundo testemunhas, que não quiseram se identificar alegando que o blog não é comentado por mais ninguém e assim não terão visibilidade na comunidade acadêmica, o braço sangrou até o meio-dia, horáro de pico, arroz e feijão do RU.

"Seguimos o rastro de sangue deixado pelo corpo e fomos despistados ao chegar na porta do Departamento de Jornalismo. É incrível como os funcionários da limpeza naquele setor trabalham tão bem!" elogiou Fransisco de Assis Salgado(chefe de equipe da operação João Sem Braço) enquanto tomava um café na Secretaria Geral do Departamento de Jornalismo.

O membro foi recolhido pela administração do CFH e está exposto no Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral para que o dono o reconheça e também como atração do desconhecido e muito pouco frequentado(como nosso blog) museu. Dirceu Cabral, responsável pelos Achados Peculiares, alertou ao "monobraço" que compareça imediatamente ao CFH, pois os mecanismos de conservação utilizados no braço não são tão eficazes. Acrescentou que o membro será enviado, nesta sexta-feira, ao Centro de Ciências da Saúde para ser usado pelos acadêmicos. "A partir de sábado, ele digitará só com uma mão até o fim dos seus dias" brincou Cabral.

Este tema será levado ao debate que o Centro Acadêmico do Curso de Jornalismo promove, nesta quinta-feira, entre os candidatos a reitor. Fica desde já a pergunta: quais as medidas que você tomará, como reitor, quando for encontrado um membro jogado pelo campus da UFSC?

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Serviço de utilidade pública - procura-se monobraço

Foi perdido um braço na porta do Centro de Filosofia e Ciências Humanas(CFH) da UFSC! O membro foi encontrado hoje (06/11), às 7 da manhã. Possui 63 centímetros de comprimento, pesa 345 gramas(sem contar o sangue que se esvaiu), uma tatuagem do Che Guevara no ante-braço, dedos compridos e finos, anel no polegar e no indicador, unhas bem feitas com esmalte preto.

Quem perdeu favor entrar em contato com o Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral pelo telefone - 3721-9325 / 3721-8821 - ou pelo email - museu@cfh.ufsc.br. Caso o dono não se apresente até esta sexta(09/11), o membro será entregue ao Centro de Ciências da Saúde(CCS).

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Gincana Laranja!

O locutor alaranjado chamou John McClane e lançou o desafio:
- A produção do laranjas soltou um coelho nesta floresta. Encontre o coelho mais rápido que seus oponentes e você será considerado o maior super-herói do mundo.
McClane tinha em seus bolsos uma moeda de cinco centavos que usou para imobilizar o coelho e voltou para o local em duas horas. A equipe ficou impressionada.
Aí então sem revelar o tempo de McClane, o locutor chamou Chuck Norris e repetiu o discurso. Ele entrou correndo na floresta e, uma hora e meia depois, apareceu com o coelho. Pediu desculpas pelo atraso por ter tido que ajudar no parto de uma rinoceronte africana que estava perdida na floresta. O último oponente era Capitão Nascimento. Quando o locutor se pôs a falar, foi interrompido pelo capitão.
- Já sei, como essa piada é totalmente manjada eu tenho uma hora e vinte e nove minutos para ser considerado pela grande mídia o maior super-herói do mundo.
- Na verdade é isso mesmo.
- E você acha que eu tenho uma hora e meia pra perder com essa porra de brincadeira, Zero-Três? Você é um fanfarrão, Zero-Três!
Foi quando se virou para floresta e gritou:
- Pede pra sair coelho, pede pra sair!
Em menos de dez segundos, 312 coelhos já haviam saído da floresta. Mas a grande surpresa foram os cinqüenta jacarés que saíram juntos jurando que eram coelhos. Além disso, saíram o Shrek e o Coisa do Quarteto Fantástico da floresta. O Cap. Nascimento então gritou:
- Zero-Três, tem gente com medo de sair desta floresta, Zero-Três! Traz a 12, Zero-Três!
Nisso o Bin laden saiu correndo da floresta e gritando:
- Na cara nãoooooo, que é pra não estragar o velório!

domingo, 4 de novembro de 2007

O envelope!

Quando Jorge completou 18 anos estava ansioso com a visita de seu pai, que viajava fazia 6 meses. A campainha tocou e Jorge atendeu. Era o carteiro com um envelope endereçado a Jorge Fontoura Cardozzo, 18 anos, Rua das Palmeiras, 121. A curiosidade do garoto sempre foi sua maior virtude e seu mais saltado defeito.
Ele deixou de lado o envelope guardando-o junto com os outros presentes das suas tias e da sua mãe. Mas o fato de receber um envelope sem remetente o intrigara. Sue pai ligou dizendo que iria chegar apenas no outro dia, devido ao atraso no vôo. Ao chegar o fim do dia Jorge não se conteve. Pegou o envelope antes de qualquer outro presente. Ao abrir para sua surpresa havia um papel em branco, um cd e uma foto de um homem de aparentes 50 anos, que parecia ser seu pai. Na realidade ao olhar a foto por mais 2 segundos ele tomou um susto, eram seus traços.
O cd não funcionava em nenhum aparelho, nem no computador. Ao virar a parte brilhante verde do cd para cima ele viu o retrato daquele mesmo senhor da foto. Sim, a foto era dele, com quarenta anos. Impossível? Não pra quem estava vivenciando aquilo naquele momento. Num ato de curiosidade o jovem se olhou no espelho, e continuava jovem. Num ato de desespero, o jovem se olhou no cd, estava mais velho. Naquele momento ele sentiu todo o amor e afeição que um pai pode sentir por um filho. Era ali que ele entendia toda luta do pai em outro país, tentando um destino melhor. Pegou novamente a foto e confrontou-se de novo com seu “Eu - amanhã”. Aquilo tudo não fazia sentido. Cardozzo´s Imobiliary Company. Seria ele o próximo grande homem dos negócios imobiliários da América? Era o que dizia a foto.
De pobre romântico sonhador, a rico numa imagem sem sentido. A vida de Jorge poderia desandar naquele momento. Quando se sabe o futuro tudo se leva a enlouquecer. Mas não. Com serenidade o garoto simplesmente juntou tudo, colocou no envelope, Apagou dele o seu nome, colou um novo selo, e endereçou a Reginaldo Coelho Filho, ano de 1975. O envelope foi entregue!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

TIM Festival: o LARANJAS fez que foi, mas não foi e acabou fondo (parte 3)

(...continuando)

O LARANJAS tem que confessar: não esperava muita coisa do show dos Killers. O primeiro disco dos caras é realmente sensacional, inclusive orgulho-me de ter descoberto a banda vários meses antes das pessoas comuns se maravilharem com a radiofônica 'Somebody Told Me'. Coisa de music snob. O segundo disco, porém, foi meio decepcionante; grandioso, épico, pretensioso, enfim, enfie aqui o clichê que você quiser, nessa linha, que provavelmente ele é aplicável. O sentimento que ficou foi que eles tentaram virar o U2 cedo demais.

Porém, relativamente frustrado com as falhas do show dos Arctic Monkeys, o blog resolveu avançar ainda mais para frente do palco. Umas vinte mil pessoas tiveram a mesma idéia, mas o LARANJAS, mostrando o oportunismo que lhe é peculiar, teve mais uma vez ótima visão de palco, a uns três ou quatro metros. Depois de 50 minutos de intervalo, os Killers entraram no palco esbanjando energia e teatralidade, já mostrando quem era a atração principal da noite ao abrirem com as primeiras faixas do segundo disco, incluindo o sonzasso 'When You Were Young'. Espero, sinceramente, que os Monkeys tenham assistido e entendido como se deve abrir um show. O jogo já estava ganho, mas os matadores avacalharam de vez emendando 'Somebody Told Me'. Aí fodeu.

Com suas aspirações a ser o novo Fred Mercury, o vocalista Brandon Flowers assume a postura de frontman e comanda a horda que, em grande parte, estava lá exclusivamente para vê-los. Em seguida, 'Bones', 'Jenny Was a Friend of Mine', 'Smile Like You Mean It' e o hino romântico-indie (ou dor-de-cotovelo-emo), 'Mr. Brightside'. Há que se abrir um parênteses aqui: ela conta a história de um sujeito que fica obcecado por uma menina após um simples beijo, sendo forte concorrente a 'Every Breath You Take' dos anos 2000. 'Mr. Brightside' é uma puta música, com instrumental sufocante e vocal desesperado, pop-rock perfeito; agora pense nas dores de amor adolescentes, que geralmente envolvem justamente alguém ficando obcecado(a) por uma(um) menina(o) após um simples beijo. Some esses fatores e multiplique por 15 ou 20 mil. Deu pra ter uma idéia do que foi a reação da platéia na execução da música? Fontes do LARANJAS em Curitiba confirmaram que até agora, dois dias depois do show, há alguns emos chorando pelos cantos da Pedreira Paulo Leminski. Os Killers ainda voltaram para um bis, quando executaram uma canção nova (viram, Arctic Monkeys, no bis, porra!) e fecharam de forma climática com outra preferida do primeiro disco 'All These Things I've Done'.

As duas grandes atrações do festival demonstraram estilos completamente opostos de performance, embora sejam colocadas no balaião indie da geração de bandas pós-Strokes. Os Killers com um palco decorado, temático, planejado para valorizar a performance teatral de Brandon Flowers. Os Arctic Monkeys apenas com um jogo de luzes e fedelhos tocando seus instrumentos. Seria cretinice demais apontar um estilo ideal, pois, no fim das contas, o que importa é a música e, nisso, as duas bandas são muito boas.

TIM Festival: o LARANJAS fez que foi, mas não foi e acabou fondo (parte 2)

(...continuando)

Bem instalado, a uns 6 ou 7 metros da coxia, o LARANJAS teve visão privilegiada do show dos Arctic Monkeys. A expectativa era enorme, a certeza que os ingleses abririam o set com 'Brianstorm' ou 'I Bet You Look Good on the Dancefloor' era irrefutável e, então, inexplicavelmente, eles abrem os trabalhos com uma música inédita. Hum... Em seguida, 'This House is a Circus', uma das menos brilhantes do segundo disco. Hum... No decorrer do show, deixaram de lado pérolas como 'Mardy Bum', 'When the Sun Goes Down' e 'You Probably Couldn't See for the Lights But You Were Staring Straight At Me', três das favoritas dos fãs. Hum... Numa análise fria e imparcial, deixando a condição de fã de lado, o LARANJAS concluiu que ser bajulado em excesso pela imprensa musical inglesa deve ter feito mal aos Arctic Monkeys, no sentido de ter dado a eles o direito de achar que podem tudo. Ou, sei lá, ficaram putos com o contingente exagerado de emos que estavam ignorando o show e esperando o Killers. Reparem que não está se referindo àquele papinho medíocre de que os Monkeys não interagem com a platéia, coisa de jornalista desinformado, já que eles agem dessa forma seja aqui ou no Glastonbury. O problema é que uma coisa seria eles cometerem essas cagadas na Inglaterra, onde tocam constantemente, outra é no Brasil, onde os fãs vão ter que esperar mais uns três ou quatro anos para vê-los de novo. Tudo bem que o show foi curto, coisa de contrato, mas o LARANJAS considera que as escolhas acima citadas quase colocaram tudo a perder. Quase. Porque o show foi sensacional. Os moleques, recém-saídos da puberdade, destróem no palco. Curitiba viu um showzasso de rock, puro e violento rock, nada de firulas, instrumentos estranhos ou postura de semi-deus. Alex Turner, a seu modo, moveu-se bastante pelo palco e foi simpático com a platéia. Fez o que se esperava dele e sua banda: despejaram com agressividade juvenil (quase) todos os hits de seus dois discos, provocando catarses com 'A Certain Romance', que encerrou o show, e com 'Brianstorm' e 'I Bet You Look Good...'. Só fiquei imaginando se eles tivessem aberto os trabalhos com uma delas. E outra coisa, nota de letrista fracassado e invejoso: vai escrever bem sobre a boemia noturna e seus riquíssimos personagens lá na puta que o pariu, seu adolescente de merda!

(continua...)

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

TIM Festival: o LARANJAS fez que foi, mas não foi e acabou fondo (parte 1)

Conforme anunciado anteriormente, o LARANJAS esteve presente na perna curitibana do TIM Festival, aquela série anual de concertos metida a besta que antes atendia pela alcunha de Free Jazz Festival. O blog assistiu aos shows de Björk, Arctic Monkeys e Killers e perdeu a banda de abertura, Hot Chip, porque ficou bebendo cerveja do lado de fora da Pedreira Paulo Leminski e também porque tinha ouvido o CD da banda e achado uma grande pilha de merda.

O LARANJAS chegou com razoável antecedência e poderia ter pego um lugar logo na primeira fila, mas, temendo que a Björk usasse saias curtas, preferiu entrar mais tarde. A decisão foi acertada, pois a fauna que atendeu ao festival era antropologicamente interessante. Por que, meu deus, os indies (pra não falar dos emos) têm que encarar a estética como parte vital de suas personalidades? Personalidades estas, diga-se, que não existem de forma individual, pois todos parecem se inspirar numa imagem totalmente equivocada do que é ser inglês, mais especificamente londrino, para compor seus looks e, pior, suas atitudes. O irônico é que ficam putos quando são taxados como tribo; ora, se se vestem da mesma forma, agem da mesma forma e têm os mesmos ídolos, como chamar, então? Com raríssimas exceções, os indies se apóiam numa estética vendida pelos jornalistas musicais e de comportamento, do Brasil, do que seria um londrino típico, esquecendo que o mais importante é a música.

"Então fala de música, seu escroto!". Já chegaremos lá, mas antes de falar de música, passemos ao show da Björk. Ao contrário do que seria razoável pressupor, muita gente estava lá exclusivamente para ouví-la cantar. Aparentemente, essas pessoas não ligam para coisas como tom e melodia, ausentes no trabalho da cantora islandesa. Aquilo não é música, é uma maçaroca sonora que provoca sensações que variam de pessoa pra pessoa; em mim, elas iam desde a sonolência até a ânsia de vômito, passando por períodos de profunda perturbação mental, em que cheguei a questionar se eu era um ser humano inferior por não gostar, ou mesmo entender, o que estava se passando no palco. O melhor momento da performance de Björk foi o último acorde, ou o que quer que fosse aquele barulho, a senha para que milhares de adoradores de gnomos se retirassem da Pedreira, liberando espaço para o LARANJAS se aproximar do palco para curtir os Arctic Monkeys e, secundariamente, os Killers.

(continua...)