A nova produção do diretor Terrence Malick gerou uma onda de protestos e mortes nos cinemas brasileiros desde a estréia em 12 de agosto. Só neste último fim de semana, foram 150 pessoas mortas e 85 gravemente feridas pelo longa-metragem no Iguatemi de Florianópolis. O Centro de Estudos de Prevenção a Doenças Cinematográficas (CEPDC) aponta que o principal motivo para a chacina é o tédio – submetido a doses acima do limite permitido pela ANCINE.
“O problema está na duração do filme. Se fosse um curta, causaria somente uma corrosão lobular no cérebro dos espectadores, muito recorrente quando se vê experimentais russos. Mas a contínua exposição sem sentido de imagens da natureza destrói o lado dito “racional” de sinapse entre os neurônios” – explica Terry Brendan Mac Onha, especialista em análise de saúde mental pós-traumática da 7ª arte no CEPDC.
O sobrevivente Carlos Castanha, estudante de filosofia na UFSC, disse que a única coisa que não entendeu foi o fato de o filme só ter 138 minutos. “Ah cara, quando eu comecei a entrar em transe, acabou. Achei uma puta conexão entre aquelas cachoeiras, dinossauros e o Brad Pitt, entende?”. Castanha conta que viu corpos sendo carregados durante a sessão e, quando indagado sobre como escapou ileso do tédio, simplesmente acendeu um cigarro cuja procedência era incerta.
De acordo com o atendente da bilheteria, que não quis se identificar, a onda de gritos a certo ponto do filme foi ensurdecedora. “Pensei que viesse da sala do Super 8, aquele thriller produzido pelo Spielberg. Mas logo entendi que é mais fácil morrer de tédio do que levar susto com Spielberg”.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Filme Árvore da Vida mata 150 pessoas e deixa 85 feridas em uma única sessão
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