Nicolás Leoz em algum outro evento, quando ficou acordado |
Servindo mandato vitalício, Leoz surpreendeu o mundo do esporte, acostumado a ver seus dirigentes largarem o osso apenas quando vão para o cemitério ou para a cadeia. O paraguaio, contudo, disse que as acusações de corrupção feitas pela BBC no fim do ano passado não tiveram nada a ver com a decisão. "Estou saindo pra ficar em paz comigo mesmo, pois finalmente admito que não gosto de futebol", desabafou.
O agora ex-presidente da Conmebol comentou seus planos para o futuro: quer se dedicar à sua verdadeira paixão, o tricô. "Sempre tricotei acordos nos bastidores, mas agora vai ser de verdade", brinca. E o futebol? "Nunca chutei uma bola na minha vida, não vai ser aos 82 anos que vou começar", completou Leoz.
Repercussão - Presidente da CBF há 22 anos, Ricardo Teixeira se mostrou surpreso, mas como não se mistura com pobres, não falou com os jornalistas. Já o presidente da Fifa, Joseph Blatter, louvou o desprendimento do colega e até sugeriu um sucessor: Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino há 32 anos. "Precisamos de renovação nos quadros do futebol", afirmou Blatter.
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