Nesta sexta-feira,30, os trabalhadores do cemitério do Itacorubi e de São Cristóvão, em Coqueiros, resolveram largar a pá da cova para reivindicar melhores condições de trabalho, assim como os bancários e os carteiros. Acontece que a quantidade de mortos nesse ano superou a capacidade de armazenamento dos jazigos em Florianópolis. Só no mês de agosto, a proporção se manteve de 8 mortos para um túmulo. Com isso, os próprios coveiros foram intimados pela Prefeitura a fornecer parte de seus quintais para enterrar os presuntos.
“O pior é que nunca tive algum pedaço de terra. Mesmo assim, um funcionário da guarda municipal utilizou de sua truculência para me intimar a colocar um morto fresquinho em meu freezer novo. Isso não é justo” – lamenta Tristo de Sanctis, coveiro há mais de 20 anos no Itacorubi.
Segundo ele, o problema está justamente na qualidade dos defuntos. “Não ficaria chateado em colocar alguém no frigorífico lá de casa. O problema é que só tem morrido gente sorrindo ultimamente, com cara boa. Como vou colocar alguém assim perto dos meus nuggets de frango? É muito triste. Preciso ligar para a Morte e dar uma dura nela. Porra, fazem dois anos que não enterramos nenhum salafrário! Muito menos um político”.
Outra razão apontada pelos funcionários à greve foi o aumento expressivo nesses últimos meses de mortes de pessoas acima de 1,90 de altura. Devido a esse fato, o trabalho de readequação do corpo, que deveria ser realizado por especialistas do Instituto Médico Legal, ficou a cargo dos próprios trabalhadores, que sem instrumentos adequados, acabavam fatiando presuntos com facas de pão.
A negociação
De acordo com o site de notícias FOL, funerária online, o maior portal de notícias para os que já viram o fim do túnel, o apoio à greve está sendo avaliado pela Comissão Reguladora da Vida (CRV), que decide quem vai ou não bater as botas. A atual presidente da CRV, Dona Morte, acredita que a reivindicação é legítima, mas diz que manterá o desejo dos comensais em ceifar jogadores de vôlei e basquete. “Atualmente todos querem descansar em paz e eu é que fico com todo o trabalho. Claro que isso é desgastante para os coveiros, mas isso também complica para mim. Como nunca gostei de esportes, mantenho a minha posição”.
“O pior é que nunca tive algum pedaço de terra. Mesmo assim, um funcionário da guarda municipal utilizou de sua truculência para me intimar a colocar um morto fresquinho em meu freezer novo. Isso não é justo” – lamenta Tristo de Sanctis, coveiro há mais de 20 anos no Itacorubi.
Segundo ele, o problema está justamente na qualidade dos defuntos. “Não ficaria chateado em colocar alguém no frigorífico lá de casa. O problema é que só tem morrido gente sorrindo ultimamente, com cara boa. Como vou colocar alguém assim perto dos meus nuggets de frango? É muito triste. Preciso ligar para a Morte e dar uma dura nela. Porra, fazem dois anos que não enterramos nenhum salafrário! Muito menos um político”.
Outra razão apontada pelos funcionários à greve foi o aumento expressivo nesses últimos meses de mortes de pessoas acima de 1,90 de altura. Devido a esse fato, o trabalho de readequação do corpo, que deveria ser realizado por especialistas do Instituto Médico Legal, ficou a cargo dos próprios trabalhadores, que sem instrumentos adequados, acabavam fatiando presuntos com facas de pão.
A negociação
De acordo com o site de notícias FOL, funerária online, o maior portal de notícias para os que já viram o fim do túnel, o apoio à greve está sendo avaliado pela Comissão Reguladora da Vida (CRV), que decide quem vai ou não bater as botas. A atual presidente da CRV, Dona Morte, acredita que a reivindicação é legítima, mas diz que manterá o desejo dos comensais em ceifar jogadores de vôlei e basquete. “Atualmente todos querem descansar em paz e eu é que fico com todo o trabalho. Claro que isso é desgastante para os coveiros, mas isso também complica para mim. Como nunca gostei de esportes, mantenho a minha posição”.
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*Para quem se interessa por notícias funerárias, aí vão as últimas do FOL:
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