sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Aumento do IPI barra entrada de fragmentos de satélites importados no Brasil

Satélite nacional: R$ 29 mil. Com direção, air bag e ar, sai por R$ 39 mil
O mundo está apreensivo com a notícia de que fragmentos de um satélite da NASA que se desintegrou podem atingir a Terra nesta sexta-feira. A agência espacial americana não soube precisar o local onde ocorrerão os impactos, mas os brasileiros podem ficar tranquilos: devido à alta do Imposto de Produtos Industrializados (IPI), os pedaços de metal estão ficando parados na entrada da atmosfera sobre o Brasil.

"Precisamos fortalecer a indústria nacional de satélites, que sofre com a concorrência desleal de chineses, mais eficientes e que cobram mais barato por produtos muito mais completos", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O IPI para satélites fabricados fora do país terá um aumento de até 30%, dependendo do número de canais com produção nacional que são disponibilizados aos assinantes.

Dessa forma, os fragmentos estão abandonados logo na entrada da atmosfera. Em nota oficial, a NASA disse que não tem nada a ver com a decisão do governo brasileiro, pois "os Estados Unidos pararam de foder com a vida dos sulamericanos há um bom tempo". É especialmente perturbador o relato de um rapaz que vendeu duas antenas parabólicas e uma antena de telhado para comprar um satélite novinho, mas teve que deixá-lo antes mesmo da exosfera.

Enquanto isso, o governo federal deixou claro que não exigirá nenhuma contrapartida da indústria nacional. "Não. Nada. Nadica de nada", afirmou o ministro, às gargalhadas, no que foi acompanho pelos presidentes das montadores de satélite que se aglomeravam à sua volta. "Também não estamos nem aí para os empreendedores que investirampara trazer novas marcas para o país", completou, chorando de rir.

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