sexta-feira, 16 de julho de 2010

Maradona será padrinho do primeiro casamento gay da Argentina

Após a aprovação da lei que autoriza o matrimônio LGBTTTS, na madrugada desta última quinta-feira pelo senado hermano, por unânimes 33 votos, a presidente da Argentina Cristina Kirchner resolveu indicar à primeira união gay do país um convidado ilustre: Diego Armando Maradona. A justificativa pela outorga, segundo Kirchner, foi por observar que Maradona sempre simpatizou com o tema, porém, foi na Copa do Mundo que suas demonstrações de carinho com os jogadores esclareceram qualquer dúvida.

O ícone não aceitou a proposta de primeira. Como qualquer decisão difícil, esta seria mais uma em que precisava ser analisada com frieza, ou seja, com sua porra-louquisse habitual. “No basta perder una Cuepa Del Mundo, yo tengo ahora que hacer cerimônia para duos traviecos em mi país. Yo no sei, estoy pensiando em ir morar en Brasil si as cosas no melhojarem” esbravejou, espumando pela boca. Entretanto, ele comentou na coletiva que só sendo muito macho para aceitar tal intimação e apostou ir pelado na lua-de-mel dos travecos se Pelé aceitasse fazer o mesmo no Brasil, caso a lei que tramita a 15 anos no senado brasileiro fosse aprovada.

Já para as duas ou dois argentinos (as) que selarão este momento histórico, o sentimento é de conquista e preparação para o dia D. Segundo a agência responsável pelo evento, a união será transmitida ao vivo por todos canais argentinos da televisão aberta (com direito a câmera lenta nos melhores momentos, como na hora do sim ou quando Maradona se emocionar). Como não querem fazer feio, os dois (ou duas) foram às ruas escolherem vestidos e adornos. “O meu será rosa para combinar com o local de nossa união: a Casa Rosada” e a outra complementa “Ui, o meu será branco mesmo para combinar com o que nosso padrinho mais gosta”.

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