O famoso blog de cultura e opinião LARANJAS anunciou essa semana uma mudança de público-alvo, buscando aumentar o número de espremidas, que é como os editores se referem aos comentários dos visitantes. Eles decidiram, após dois posts que bateram recordes de comentários, focar nos próprios colegas de classe e abandonar a classe intelectual e artística do país, que compõe, atualmente, a maior parte dos assinantes do LARANJAS.
"Conversei semana passada com Ferreira Gullar, que está cada vez mais gato, e ele reiterou que é fã do LARANJAS, mas que não se sente compelido a comentar devido à grande carga intelectual de nossos textos", diz Marcone Tavella, um dos editores do blog. "Chico Buarque também lê, mas evita comentar, pois diz que sente inveja do magnetismo sexual que os LARANJAS têm sobre as mulheres", completou Rafael Hertel, outro dos editores. "Vocês só podem estar de palhaçada...", encerrou Bruno Volpato, o mais experiente entre os responsáveis pelo site.
Volpato diz que o planejamento estratégico do LARANJAS passará por uma revisão, a cargo da adorável e encantadora Nathalia Carlesso, e redicionará as ações para textos que citem colegas de classe de forma bajuladora e totalmente gratuita. Isso se deve ao sucesso dos posts sobre a incendiária do LabTele e os vídeos feitos pelos calouros de jornalismo. "Percebemos que as pessoas só fazem comentários no blog quando são citadas e achamos isso um baita narcisismo medíocre, mas, fazer o quê, queremos atrair patrocinadores e empregos e temos que nos render à lógica do mercado", comentou o ranzinza editor.
Assim, o LARANJAS deixará de lado posts que estão pautando, por todo o país, desde mesas de bar até congressos técnicos, e passará a se dedicar a assuntos mundanos da vida universitária, como a comida do R.U., multas na B.U. e mergulhos no C.U.. Tópicos polêmicos, como declarações de amor, pegações e bebedeiras não serão abordados, pois o LARANJAS acha que deve manter um certo nível. Eles comunicam, também, que tudo isso pode ir por água abaixo se não for atingida a meta de vinte espremidas em um único post nas próximas horas.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
LARANJAS se vende e muda de público-alvo
Conversa Laranjas!
Um velho amigo chamado Murilo me contou a seguinte conversar com um colega de faculdade:
M: Tu é da onde cara?
D: Caconde.
M: Da onde?
D: Caconde.
M: Onde fica isso?
D: Perto de Poços de Caldas.
M: A tá... Minas...
D: Não não... São Paulo!
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Feliz Nintendo velho!
A marca de vídeo-games Playstation anunciou hoje a criação de um novo game, inspirado no livro Feliz Feriado Velho, do autor J. R. P. Towlling. Além dos personagens do livro, Tavellinho e Harry Porta(Porco) o game traz também o personagem Hertolino. Isso para quem enjoar da saga de Tavellinho e preferir o personagem inventado apenas para encher lingüiça e relembrar um antigo jogo da concorrente Nintendo. Tavellinho é o personagem vermelho e Hertolino o verde. A equipe do Laranjas testou e aprovou!
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
I Prêmio LARANJAS de Cinema Calouro
Esse post é só pra quem é calouro do curso de Jornalismo da UFSC. Sério mesmo, quem não é no máximo vai rir dos nomes dos prêmios, e olhe lá. Assim, apresentamos a primeira edição do boçal Prêmio LARANJAS de Cinema Calouro, definido após a apresentação dos vídeos de conclusão da disciplina de Tecnologia em Telejornalismo. Como somos imparciais (ou totalmente parciais, dependendo do ponto de vista), queríamos premiar a todos os participantes, mas nosso conhecimento em diretores de cinema não é muito extenso, além de não sermos tão criativos assim. And the orange goes to...
- Prêmio Mel Gibson ("A Paixão de Cristo"), de "eu fiz uma baita pesquisa histórica":
Natália Izidoro, com o vídeo sobre a história da praça XV
- Prêmio Spike Lee ("Faça a Coisa Certa"), de "eu tenho mais consciência social que vocês":
Thomas Michel, com o vídeo engajado sobre a pobreza, mano
- Prêmio Woody Allen ("Noivo Neurórico, Noiva Nervosa"), de "eu tenho muito o que falar, vou enfiar tudo no roteiro e foda-se":
Marcone Tavella, com o vídeo/monólogo sobre Floripa
- Prêmio Ridley Scott ("Gladiador"), de "eu ainda acho possível realizar filmes épicos-medievais":
Mariana Della Justina, com o vídeo dos caras que encenam batalhas
- Prêmio Irmãos Farrelly ("Quem Vai Ficar com Mary?"), de "eu acho que a minha reputação resiste a mais um passo além da linha do bom-senso":
Bruno Volpato, com o vídeo do Homem-Ressaca e as participações especiais em outros quatro
- Prêmio Lars Von Trier ("Dogville"), de "eu fiz um filme bom pra caralho e de vanguarda, mas só duas ou três pessoas vão entender":
Nathale Ethel, com o vídeo sobre... ahn... bem... como assim?
- Prêmio Zucker, Abrahams & Zucker ("Top Gang"), de "eu curto satirizar outros filmes":
Rafael Hertel, com o vídeo sobre Rocky Hertel (ou Rafael Balboa)
- Prêmio Pedro Almodóvar ("Tudo Sobre Minha Mãe"), de "eu não tive concorrência no prêmio de melhor filme estrangeiro":
Jaqueline Moreno, representando Cabo Verde, com o vídeo sobre o ESAI
- Prêmio James Cameron ("Titanic"), de "puta que pariu, foi um parto fazer esse filme!":
Nathalia Carlesso, com os dramas técnicos enfrentados na realização do vídeo do beijinho fofo no final dos créditos
(obs: Nathale Ethel foi considerada hors-concours nessa categoria)
- Prêmio Quentin Tarantino ("Pulp Fiction"), de "eu mandei muito bem na escolha da trilha sonora":
Mariana Porto, com o vídeo sobre o que diabos estamos fazendo no Jornalismo
- Prêmio Guel Arraes ("Lisbela e o Prisioneiro"), de "hum... eu já vi esse filme antes":
Maria Luiza Gil e Cinthia Raasch, com os vídeos sobre os sotaques da UFSC
- Prêmio Nora Ephron ("Sintonia de Amor"), de "eu adoooooro finais felizes e românticos":
Verônica Orellana, com o vídeo da menina procurando (e achando) seu amor
- Prêmio Richard Linklater ("Antes do Amanhecer"), de "eu acho que a pura dinâmica entre um casal prescinde de qualquer outro elemento cinematográfico":
Naiara Mendoza, com o vídeo sobre o casal
- Prêmio Stanley Kubrick ("Laranja Mecânica"), de "eu curto planos longos e abertos e câmeras nervosas":
Felipe Sato, com o vídeo sobre o mural da reitoria
- Prêmio Michael Moore ("Farenheit 11 de Setembro"), de "eu tenho uma causa inglória e quero que você a conheça e se interesse por ela":
Alessandra Flores, com o vídeo-tributo ao hóquei na grama
- Prêmio George Clooney ("Boa Noite e Boa Sorte"), de "eu me interesso por política sim, e daí?":
Camila Collato, com o vídeo sobre o debate dos candidatos a reitor da UFSC
- Prêmio Guilherme Fontes ("Chatô"), de "meu filme ainda não ficou pronto":
Tifany Ródio e Artur Seabra, sem vídeos
Reiteramos que não vai haver entrega de nenhum prêmio, nem simbólico e muito menos em dinheiro, pois os contemplados já devem estar contentes com a glória de receber uma simples homenagem do LARANJAS. Parabéns a toda turma pelos trabalhos. O LARANJAS está aberto a sugestões, reclamações e comentários ali nas espremidas. Não, também não vai ter festa pós-premiação.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Estudante incendeia o LabTele da UFSC
A caloura de jornalismo N.E. (obs: ela parece ser dimenor, então só publicaremos suas iniciais) está sendo procurada pela segurança do campus da UFSC, sob a acusação de ter causado um incêndio no Laboratório de Telejornalismo hoje, pela manhã. O fogo consumiu todos os computadores do LabTele e só não atingiu o estúdio devido a rápida intervenção do professor Fernando Crócomo e das prestativas e simpáticas monitoras.
N.E. é a principal suspeita, pois foi vista saindo apressadamente do curso de Jornalismo, com um boné fashion enfiado na cabeça, sorrindo e cantando "This fire is outta control / I'm gonna burn this city / Burn this city!". Quem diz isso é o estudante Marcelo Andreguetti, leitor assíduo do LARANJAS, que pediu para não ser identificado. "Ela é indie, cara, então achei que tava só curtindo uma música do Franz Ferdinand, nem me liguei que podia estar rolando um incêndio... Mas não põe meu nome no LARANJAS, senão ela me cobre de porrada!", completou, repetindo, Marcelo Andreguetti.
Uma outra fonte (mas esta sem nenhuma credibilidade), Marcone Tavella, afirmou que conversou com N.E., via MSN, na noite anterior ao incêndio. De acordo com Tavella, ela dizia coisas como "meu, não consigo terminar meu vídeo, tô ferrada!", "deu pau no meu Adobe Premiere de novo, como assim?!?!?!" e "seu inútil, não tás ajudando em nada... como tu é né?". O LARANJAS não vê, nessas frases, indícios de uma piromaníaca, mas concede que parece uma aluna desesperada vendo a água bater no pescoço. Porém, como dito, Marcone Tavella é conhecido por escrever mentiras e histórias fantasiosas diariamente e não é uma fonte confiável.
Com o incêndio, alunos de várias fases do curso de Jornalismo perderam seus trabalhos de conclusão de semestre, armazenados nos computadores do LabTele, e terão que dedicar parte de suas férias de verão a filmagens, decupagens e edições. Talvez tenha sido esse o objetivo da incendiária N.E., algo como "se eu tô na merda, todo mundo vai junto". Como a Polícia Militar não é bem-vinda na UFSC (obrigado, maconheiros e saudosos da ditadura!), a segurança do campus está liderando as investigações, mas, por enquanto, como em todos os casos de roubo de carros na Federal, não tem pistas. O LARANJAS quer colaborar e sugere que sejam espalhadas fotos da cantora Chrissie Hynde, quando era jovem, para facilitar a localização de N.E., caso ela ainda esteja no campus.
Clássicos Laranjas!
Glorioso ícone da música brega brasileira, Falcão estourou nos anos oitenta e faz sucesso até hoje. Ele é formado em arquitetura, e é quiçá um dos homens mais inteligentes dentro da música brasileira.
A música conta a história de um cara que andava com o carro irregular e é surpreendido por um guarda de trânsito que deseja ser subornado para deixar o carro do sujeito "inocente" em paz.
Fela da Puta
Só porque eu guiava embriagado
Sem cinto e sem carteira
Sem freio, sem farol, sem sinaleira
Uma blitz me parou quis emgrossar
E antes que eu pudesse argumentar
Um sargento falou para um soldado
Multa essa felá da puta, multa
Esse felá da puta multa, que é pra moralizar
Mas seu guarda eu to desiludido
Minha mulher fugiu com um amigo
Me deixando com o crânio enfeitado
Ele então disse é mais um motivo
Pois aqui no código tem um artigo
Que diz que corno paga dobrado
Multa essa felá da puta, multa
Esse felá da puta multa, que é pra moralizar
Ele disse meu amigo vamos conversar
O senhor não pagou o IPVA
E está com o seguro atrasado
E sabendo a coisa como é que é
Se não deixar pra nóis o do café
Comigo o senhor está é lascado
Multa essa felá da puta, multa
Esse felá da puta multa, que é pra moralizar
Multa essa felá da puta, multa
Esse felá da puta multa, que é pra moralizar
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Laranja-Feira!
Após as insistentes e irrelevantes campanhas da Zeca-Feira e da Zeca-hora que a Brahma tentou emplacar, os Laranjas vem por meio desta lançar também mais uma insistente e irrelevante campanha por espremida. Seguindo a linha publicitária da Brahma e a irreverência dos nossos publicitários, gostaríamos de lançar a Laranja-Feira. Toda sexta-feira a noite será hora de espremer no blog mais irreverente, caótico e mal pago do Brasil. Essa campanha tem como objetivo aclamar os milhares de leitores do sítio a colaborar com a árdua luta dos blogueiros em questão, para alcançar as tão sonhadas 10 espremidas.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Burguesinho de Merda o Caralho!
Sei que foi uma falta de consideração não postar nada ontem (20/11-dia nacional da consciência negra) e peço desculpas aos Laranjasfãs que esperaram, como o Zé Pequeno, por algo vindo de nós, meros Laranjas. Porém, o fato é que o blog e sua imensa equipe não se prende a datas, horas, quantidade, julgamentos, preconceitos, divagações, lero lero...e pra ser bem claro e direto, o Laranjas não se prende a etc e tal. Devido a isso e, somente a isso, não lembramos da data do nosso aniversário de 2 meses, que é um "feito inédito na web" (Zé Pequeno). Esta mesma explicação foi dada a ele, por telefone, e repasso aos fãs deste sítio após ouvir um sonoro "burgueisinho de merda" no final do diálogo.
Por telefone também foi ditado o texto postado logo a baixo, sob ameaças típicas de atores em decadência e no esquecimento do público. Situação provocada pelo filme mais pirateado do país em todos os tempos, Tropa de Elite. Segundo Zé Pequeno, se eu não postasse a declaração ele próprio me "passaria".
Postei, mas não porque tenho medo de traficantezinho menosprezado pela mídia. Postei por pena. Isto mesmo. Pena de ver uma figura tão idolatrada pelos brasileiros, tendo sua frase "Dadinho o caralho, meu nome é Zé Pequeno, Porra!" parodiada por muitos, inclusive por mim (alienado crônico), estar mais esquecido que integrante de BBB. Sobretudo ele, inocente e alienado como eu (não sou inocente), estimula para que aconteça isto, pois assoviava ao telefone (enquanto eu escrevia) o funk tema do filme do Capitão Nacimento, mais perigoso que ele durante o auge, escreva-se de passagem.
Espero mesmo que ele, coitado, se encontre em algum morro ou vila deste país. Que forme uma "quadrilha responsa" e derrube a mística de que o Capitão Nacimento é imortal e, assim, volte aos braços do povo como herói, status que lhe cabia até pouco tempo. Até lá, eu e o restante da equipe deste blog estaremos postando sem se prender a etc e tal. Sem mais nada a dizer sobre o assunto, insistimos nas desculpas aos que esperavam mais do blog em seu aniversário e pedimos sua compreensão. Ao digníssimo Zé Pequeno...
Burgueisinho de merda o caralho, meu nome é Marconá-ge, PORRA!!!
obs.:Obrigado Dadinho, Laranjafã ilustre, por estimular a idéia da seção Leitorial, espaço destinado aos leitores competentes a escrever e opinar neste blog sério. Podemos chamar de "novidade que surge graças ao aniversário de dois meses"
Zé Pequeno pede por posts
"Me desagrada muito, três estudantes de jornalismo da UFSC tentando desesperadamente chamar a atenção dos políticos brasileiros para a capacidade deles de administrar empresas de fachada e, enquanto aguardam um contato do congresso nacional, passam o dia, no qual completa-se dois meses de laranjasblog.blogspot.com (feito inédito na web), sem notícias falsas e humor nonsense, mais ou menos o que qualquer grande órgão da imprensa não faria. Levei a sério de ficar o dia todo aqui esperando por um texto escrito, hilariante e comemorativo, de algum Laranja e, pelo contrário, não dei uma risada se quer."
puto da vida,
Zé Pequeno
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
sábado, 17 de novembro de 2007
Jorginho e uma noite macabra
Chovia muito aquela noite. Não tanto quanto a noite passada. Talvez igual a retrasada. Não sei. Sei que ficar ali parado e olhando pela janela não era uma decisão sábia naquele momento. Peguei meu Pula-pula do Gugu e sai dali de imediato. Resolvi parar no portal da cozinha. Esbaforido e exausto tirei meu cereal de maçã com aveia e devorei rápido. De repente, a campanhia tocou. Larguei meu Pula-pula e fui em direção à porta (o que qualquer idiota faria se a campanhia tocasse). Quando abri não havia ninguém (me senti um idiota).
Algo não cheirava bem. Nada estava em ordem. Cinco dias se passaram sem sinal dela. Como ela poderia me largar assim nesta sujeira. Teria que trocar de diarista urgentemente. Fiquei imaginando-a. Se chamaria Maria, Claudésia ou Dubaína? Aiai! Pensar nisso me deu fome. Corri até a geladeira. Foi quando o telefone tocou. Levei um susto. Quem poderia ser a esta hora? Seria Tereza pendindo pra voltar? Me preparei para isto. Limpei a garganta na pia da cozinha mesmo, empostei a voz e mandei aquele clichê: "Alô!" A resposta foi só "TumTumTum"(me senti um idiota, novamente).
Ao abrir a geladeira me deparei com Sofia em cima da última torta deixada por Tereza. Minha galinha de borracha estava dura, enfim. Fiquei feliz por ela. Sempre molenga e largada pelos cantos estava rígida como suas cópias vivas, porém desconfigurada. Tadinha! Nunca seria uma galinha de verdade.
O clima era de mistério. Após arrotar, respirei fundo e subi para os meus aposentos, todos eles. A escada rangia a cada passo dado. O candelabro de velas israelitas estavam pela metade, numa aparência macabra que me deu medo. O vento batia nas janelas produzindo um barulho grotesco. Tranquei a porta do quarto e me senti seguro, enfim. Liguei meu Super Nitendo e fui escovar os dentes. Quando voltei, Super Mario World não havia começado. O que estava acontecendo? Assoprei e bati na fita e de repente..."plim" a palavra "Nitendo" apareceu na tela me deixando aliviado. Mas, foi apenas por instantes, pois era estranho aparecer aquilo na TV sendo que a fita ainda estava em minhas mãos. Mario Kart era o jogo. Caí na real.
Era hora de dormir. Ainda chovia lá fora. Me ajoelhei ao pé da cama e pedi ao Papai do céu para que não ficasse mais sozinho naquela mansão assombrada. Que me trouxesse amiguinhos reais e não imaginários como o Carolitos e a Sininho. Pedi também que a nova diarista fosse ótima como a Tereza (Ai! A Tereza). Por fim, implorei de olhos fechados que nunca deixasse as velas se apagarem, pois não viveria no escuro jamais. Desliguei as luzes e dormi após contar 18 carneirinhos. Um Recorde!
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Feliz feriado velho!
Este livro da editora TBT de Londres, autor J. R. P. Towlling, foi traduzido diretamente por mim, traz a tona a história de um garoto inglês chamado Tavellinho, o qual escrevia textos hilariantes e surpreendentes no quadro negro da sala de história. Após uma epifania, em que foi obrigado a escrever suas crônicas no quadro negro da sala de matemática, ele se sentiu traído e resolveu virar motorista de ônibus. Em suas emocionantes 374 páginas alaranjadas, a trama se desenvolve arduamente com uma participação especial de Harry Porta, o garoto marceneiro que trabalha fazendo varinhas mágicas e ajuda o garoto Tavellinho a superar sua crise ideológica. No final do livro Tavellinho relembra seus feriados antigos, que agora ele não tinha mais direito sendo motorista e vê que realmente ele nascera para escrever. Já Harry Porta muda de nome, inspirado no filme dos Simpsons, e passa a se chamar Harry Porco. Com isso ele vai trabalhar numa fazenda de Concórdia, no interior do estado de Santa Catarina, no Brasil.
Clássicos Laranjas!
Hoje começará mais uma grande febre. Os Laranjas vêm por meio desta relembrar algumas músicas das décadas passadas. Todos dias 16, 23, 31, e 29(só de fevereiro), terão relembrados alguns dos sucessos do passado.
Para começar relembramos a música Chacrilongo. Silvio Brito enlouqueceu fãs nos bailes dos anos 70 por todo país, só dava charcriongo nas paradas musicais. A música conta a história de um cara que é tão chato, mais tão chato que cria um blog de notícias não factuais para tentar fazer as pessoas rirem. A não, essa é outra história. Essa música conta a história de um cara que é tão chato quanto um pernilngo. Daí vem o refrão: Cri, cri, pernilongo... chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Confira música na íntegra abaixo!
Silvio Brito - Chacrilongo
Na sua casa sua mãe já não o agüenta
Quase se arrebenta de tanto lhe escutar
E o seu médico até já receitou
Um spray de inseticida pr'este cara se calar
Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Gosta de curtir filosofia
Gosta da Maria, mas tem medo de chegar.
Diz que é o rei da meninada
Não tá com nada e nunca vai ficar.
Na faculdade,
Até o Diretor pediu licença-prêmio
Quando soube que ele entrou.
E os clubes onde ele freqüenta
Os sócios se mandaram
Pois, ninguém mais o agüenta.
Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
No escritório onde ele trabalha
Por sua causa todo mundo se atrapalha
Gosta de fazer os seus inventos
Qualquer papel pra ele é documento.
Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Quando ele entra no cinema
Até os artistas se mandam da tela.
Não pode ver dois namorados
Que senta junto pra ficar de vela.
E o seu time é sempre o melhor
Pois, ele chama até de seleção.
Porém, já faz vinte anos que
Tá na espera pra ser campeão.
Pois ele é um chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
Pois ele é chato, cri-cri e pernilongo.
Chacrilongo, chacrilongo, chacrilongo.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Nota de esclarecimento!
Ao contrário do divulgado pela Folha de S. Paulo no site http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u345704.shtml os Laranjas nada têm a ver com as irregularidades de Renan Calheiros. Nós negamos as acusações de que os 375 bois em nome de Laranjas Companhia Ldta sejam propriedade de Cacá(como ele é conhecido aqui na redação). Negamos também o envolvimento do grupo com o retrocesso da dívida de 100 milhões de reais da empresa Schincariol junto ao INSS, até mesmo por que os integrantes deste querido e amado blog só tomam cervejas da InterBev e sucos TAMPICO. E antes que se suponha, os Laranjas vêm por meio desta declarar que o leite envenenado por soda cáustica não tem nada a ver com as experiências do boimate na fazenda Laranjas Leite e Soda. O sufixo “mate” não tem relação com morte, mas sim com toMATE. Sendo assim a nossa experiência tem apenas relação á introdução de tomates no DNA dos bois e de bois sendo criados dentro de tomates, assim como anteriormente divulgado pela revista VEJA. Se você não acredita que seja possível misturar o DNA de bois ao de tomates, ponha no GOOGLE : “Boimate, revista VEJA”. E tu leitor, ainda duvidas do Laranjas?
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
LARANJAS no Rio de Janeiro - Dia 1: Propaganda Enganosa
O LARANJAS está temporariamente instalado no Rio de Janeiro, num apartamento com vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas. Felizmente, apenas com vista e não com aroma, pois esse famoso cartão-postal carioca fede mais que a Beira-Mar Norte de Floripa. Só não tem cheiro de maconha, pelo menos. O blog, contudo, não veio a passeio nem em busca de entorpecentes e pretende dar vazão a sua verve jornalística com uma série de entrevistas e reportagens. Porém, assim como uma candidatura do Nildo Ouriques a reitor da UFSC, o LARANJAS está apenas sendo barulhento, espalhando sujeira e não está obtendo resultado algum.
A primeira decepção foi ontem, na chegada, com a saída rigorosamente no horário dos vôos Florianópolis-Congonhas e Congonhas-Santos Dumont. Não precisei nem tomar o tradicional chá de cadeira em CGH. Nem mesmo as minhas malas foram extraviadas! Lamentável, pois tive que jogar fora um brilhante (como sempre) texto que criticava o ministro Nélson Jobim e pedia a volta do glorioso Milton Zuanazzi, esse injustiçado, à presidência da ANAC. O texto repousa agora numa lixeira da sala de embarque de CGH junto a uma revista Coquetel (Edição Especial para Gênios), que também se mostrou inútil e difícil pra cacete.
No SDU, não sofri nenhuma tentativa de golpe ou roubo, mesmo com a minha cara de turista alemão em busca de sexo com menores de idade. Minhas últimas esperanças estavam em encontrar alguma taxista fanfarrão, que não parasse de falar durante o trajeto todo sobre o bando de vagabundos que dirige a cidade, o estado e o país e que seria meu primeiro entrevistado carioca. Nada. O sujeito só abriu a boca para xingar uma velhinha que atravessava fora da faixa, no que recebeu apoio do LARANJAS, que é pequeno-burguês e odeia pedestres mal-educados. Pensei seriamente em soltar algo como "e o Flamengo, hein?", mas logo lembrei que o LARANJAS, dada a sua condição acima citada, também é contra aglomerações populares.
Ao chegar à base na Lagoa, esperei por alguns minutos em frente ao prédio, com minhas malas Samsonite e Louis Vuitton dando sopa, mas não sofri nenhuma tentativa de assalto. Nada, nem mesmo passaram a mão na minha bunda. O Rio de Janeiro não é aquilo tudo que nos vende a TV e o filme Tropa de Elite. Consternado, só me restou subir ao apartamento, deixar as minhas coisas e procurar um pé-sujo para alguma refeição rápida. Encontrei um lugar chamado Nakombi, que pareceu-me apropriadamente vagabundo graças a uma Kombi estacionada dentro do ambiente. "Me vê um especial da casa e uma caipira, chefe!", berrei ao sentar num dos bancos da Kombosa. Só percebi o erro quando o garçom trouxe o pedido: umas 68 peças de sushi e uma caipirinha de saquê. Astuto, oportunista e mão-de-vaca, o LARANJAS concluiu que a melhor maneira de reparar aquela cagada era, claro, provocar uma briga e ser expulso do restaurante. "Tu tá me ishtranhando, mermão...", a essa altura eu já falava com sotaque carioca, "eu só cuomo eisse tipo de freishcura quando quero cumê alguém, tá ciérto? Tu tá vendo mulhé aqui? Agora vai pra puorra da tua cuzinha e me traish um pêéfe de alcatra! Pra huoje!"
A estratégia deu parcialmente certo, pois briguei com (leia-se "tomei uma surra de") três garçons lutadores de judô e tive que pagar 19 reais pela 'caipissakê', a coisa mais bicha que o LARANJAS já tomou desde que tentou dar um porre numa menina com vários 'sex on the beach'. Foi o bastante por uma noite, até porque ficarei aqui por mais quatro dias. O LARANJAS tentará entrevistar figuras como Cap. Nascimento, Anthony Garotinho, Ricardo Teixeira, Romário e alguma gostosa na praia de Ipanema. Tentará, também, cobrir um baile funk, uma roda de samba e alguma gostosa na praia de Ipanema. Provavelmente não conseguirá, mas quem disse que a vida é feita só de sucessos, certo Adriane Galisteu? By the way, alguém sabe se ela mora no Rio?
Laranja Prateada!
Enquanto os Laranjas e mais 60% dos eleitores festavam na prefeitura do campus, alguns gatos pingados estavam no Centro Sócio-Econômico ouvindo um amigo do cara que não ganhou:
“.... esperamos ficar cada vez mais unidos, mais fortes, e isso é o que nós vamos precisar. E ninguém vai ter vergonha na cara de estar deixando se intimidar, isso e aquilo, que nada, nós lutamos pelo combate, um combate difícil que é a reitoria e na verdade nós vamos abrir é um choque, um choque de gestões de democracia nas próximas eleições e eu tenho certeza e convicção nisso, fiquem tranqüilos que nós vamos reverter esse processo. Isso é uma coisa que leva um tempo, mas eu tenho certeza que nós vamos chegar lá. E nós vamos contar com o Nildo e com o Maurício para nos ajudar nessa empreitada, e com todos vocês...”
Mais um furo dos Laranjas!
domingo, 11 de novembro de 2007
Laranjada no Domingo
Todos querem ser Einsten, Gandhi ou Freud. Mas todos são fulano, beltrano e ciclano.
sábado, 10 de novembro de 2007
Todas as forças a Catatau
Já não bastasse o sumiço do cachorro Toalha, a UFSC agora corre o risco de perder um de seus mais famosos mascotes. Hoje, enquanto corria por entre as dezenas de pessoas que circulavam a frente do Centro de Comunicação e Expressão, o cachorro Catatau, apelidado de galã, foi surpreendido por uma moto que vinha em sua direção. O atropelamento aconteceu às 1h45min da manhã. O motoqueiro não sofreu nenhuma perda, mas levou um grande susto. Em entrevista, Jorge Carl Popov disse “O meu maior medo foi ser linchado. A grande sorte é que a mobilização da comunidade ao redor foi de dar a atenção necessária para salvar aquela pobre vida e não divagaram sobre vingar o cachorro". Os seguranças da UFSC foram alertados do perigo de vida de Catatau e encaminharam o cão a especialistas.
Catatau, da raça Turnstin, começou a ser visto no Campus Universitário em Agosto de 2006, e já cativava todo o CCE, CCJ (Centro de Ciências Jurídicas), CTC (Centro Tecnológico) e CCB (Centro de Ciências Biológicas), além dos freqüentadores do PIDA e do Volantes. Pedro Mackenzie enfatizou “Os cães da raça Turnstin não são voláteis a esse tipo de acidente. Contanto que sintam a necessidade de estarem presentes para defender uma parte da sociedade eles sempre voltam. O problema é quando alguém os adota, e nunca mais são vistos. O povo para de falar neles e eles simplesmente desaparecem”.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Editorial: Rebecão e as mulheres no esporte
O escândalo de doping envolvendo a nadadora brasileira Rebeca Gusmão reacendeu, essa semana, um velho debate das mesas de botequim: o que nós, homens, queremos dos esportes femininos? Rebecão está num mato sem cachorro, pois, além da musculatura de um cavalo e da barba rala, ela agora ostenta resultados suspeitos em exames de urina, colhida nos Jogos Panamericanos (e não numa recente operação de fimose, como insiste a imprensa marrom e golpista). O que o LARANJAS pergunta é: por que, Rebecão, você fez isso?
Todos sabem que os esportes femininos são mais uma atividade lúdica do que realmente competitiva. É bom deixar claro que não é por culpa das abnegadas atletas, que têm o direito de fazer o que quiserem, seja com dinheiro do governo ou não. O raciocínio é muito simples: esporte, hoje, é um negócio e precisa de interesse do público para ser rentável. E é fato que o público interessado em esportes é majoritariamente masculino. O homem, esse ser bizarro, prefere disputas violentas e intensamente físicas, o que, convenhamos, não combina com o sexo-frágil. "Ué, mas homem então não gosta de ver mulher correndo atrás da bola?" pergunta a confusa leitora, acertando o ponto, mesmo que totalmente sem querer, como uma jogadora de futebol que acerta um chute no ângulo.
Homens (lembrando: o público-alvo dos esportes) gostam de ver mulheres bonitas, femininas e com belos corpos em qualquer situação (o que, aliás, é a razão da nossa existência) e nos esportes não seria diferente. Basta lembrar o frissom gerado pela seleção australiana feminina de basquete, quando adotou uniformes colantes há alguns anos: num esporte chato, feio e bobo e com meninas não exatamente lindas, a equipe conseguiu destaque e fãs pelo mundo todo. Numa área dependente de patrocinadores privados (menos no Brasil e em Cuba), isso é interessantíssimo. No Brasil também temos exemplos, como as meninas do nado sincronizado, do softball e do hóquei na grama, do qual o LARANJAS é fã (bom, pelo menos de uma jogadora específica), que souberam aliar o desempenho atlético à beleza física como fator de divulgação do esporte. Isso sem falar do vôlei, um caso de sucesso há quase duas décadas. Não entendo muito das nuances táticas do esporte, mas tenho certeza que um time com Ana Paula, Leila, Fernanda Venturini, Jaqueline, Paula Pequeno e a italiana Maurizia Cacciatore lotaria o Maracanã, mesmo num inocente desafio de três-corta.
Apesar de ser ideologicamente machista, o LARANJAS, aqui, não o é; estamos apenas analisando o esporte como negócio. O que nos faz voltar à Rebecão. Achamos que faltou visão do todo à nadadora, talvez pela excesso de testosterona (produzida naturalmente pelos testículos da atleta, de acordo com seus advogados). Há um movimento global, o qual o LARANJAS apóia entusiasticamente, pela refeminilização dos esportes femininos e Rebecão está nadando contra a maré. Queremos demonstrar todo nosso suporte às atletas que se dedicam de corpo e alma ao esporte de alto rendimento. Como consideramos o quesito alma um negócio extremamente religioso e pessoal, vamos apenas dar sugestões no tocante aos corpos: nada de dopings exagerados (Marion Jones, por exemplo, soube dosar bem suas drogas), nada de uniformes largos (novamente o vôlei é exemplo), nada de cabelos curtos (lembram da Sissi?), nada de maiôs enormes (por que não biquinis?) e nada de handebol. Sério, handebol feminino não dá.
É bom deixar claro que o LARANJAS não sonha com um mundo utópico em que todas as atletas sejam maravilhosas, como Maria Sharapova, Flávia Delaroli, Catalina Ponor ou a nossa querida colega de sala que joga hóquei. Queremos, apenas, reforçar a tese de que o surpreendente (hahaha) doping da Rebecão tem algo a ensinar. Não, nada a ver com não usar drogas. Cremos apenas que a busca pela excelência no desempenho atlético não deve vitimar a feminilidade, atributo que ganha destaque nas mulheres mais interessantes que conhecemos. Meninas, não caiam na tentação dos laboratórios e dos personal-trainers psicóticos e deixem a virilidade para esses seres inseguros que somos nós, os homens.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Voltando!
Bom, estou voltando de Kirkuk. Matt Groening veio para cá a fim de dar um pouco de riso para as tropas americanas. Na realidade o humor dele é excelente. Tentando suprimir a falta que “Matty” faz, os soldados fizeram com que eu dançasse “ula ula”, com uma moça Havaiana, apesar de eu alerta-los que sou apenas um blogueiro sem caráter. Me obrigaram a contar a piada da “Gincana Laranja” umas dez vezes e se não bastasse, queriam me convencer a dar um jeito de Marcone Souza vir ao Iraque também. Vê se pode. Tenho muito mais coisa a fazer do que ganhar míseros 35 reais por piada inútil que eu contava a cada um dos pobres soldadinhos americanos. Estou agora no aeroporto de Amsterdã. Não entendi; a aeromoça falou que levarei quinze horas até São Paulo. Sempre achei que a Argentina era mais perto do Brasil.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Braço está exposto no Museu Universitário
Depois da volta das Spice Girls, do Programa Fantasia no SBT(emissora de TV) e o G1 continuar com o caso Madeleine, nada mais abalaria este mundo. Pois algo novo aconteceu:
Um braço foi encontrado no campus da UFSC!! (Ver post abaixo)
Um membro superior humano foi encontrado ontem, 06/11, na porta do CFH(Centro de Filosofia e Ciências Humanas). "Foi a coisa mais estranha que eu vi em toda minha vida" exclamou o porteiro que encontrou o membro pela manhã e comunicou imediatamente à segurança do campus.
Segundo testemunhas, que não quiseram se identificar alegando que o blog não é comentado por mais ninguém e assim não terão visibilidade na comunidade acadêmica, o braço sangrou até o meio-dia, horáro de pico, arroz e feijão do RU.
"Seguimos o rastro de sangue deixado pelo corpo e fomos despistados ao chegar na porta do Departamento de Jornalismo. É incrível como os funcionários da limpeza naquele setor trabalham tão bem!" elogiou Fransisco de Assis Salgado(chefe de equipe da operação João Sem Braço) enquanto tomava um café na Secretaria Geral do Departamento de Jornalismo.
O membro foi recolhido pela administração do CFH e está exposto no Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral para que o dono o reconheça e também como atração do desconhecido e muito pouco frequentado(como nosso blog) museu. Dirceu Cabral, responsável pelos Achados Peculiares, alertou ao "monobraço" que compareça imediatamente ao CFH, pois os mecanismos de conservação utilizados no braço não são tão eficazes. Acrescentou que o membro será enviado, nesta sexta-feira, ao Centro de Ciências da Saúde para ser usado pelos acadêmicos. "A partir de sábado, ele digitará só com uma mão até o fim dos seus dias" brincou Cabral.
Este tema será levado ao debate que o Centro Acadêmico do Curso de Jornalismo promove, nesta quinta-feira, entre os candidatos a reitor. Fica desde já a pergunta: quais as medidas que você tomará, como reitor, quando for encontrado um membro jogado pelo campus da UFSC?
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Serviço de utilidade pública - procura-se monobraço
Foi perdido um braço na porta do Centro de Filosofia e Ciências Humanas(CFH) da UFSC! O membro foi encontrado hoje (06/11), às 7 da manhã. Possui 63 centímetros de comprimento, pesa 345 gramas(sem contar o sangue que se esvaiu), uma tatuagem do Che Guevara no ante-braço, dedos compridos e finos, anel no polegar e no indicador, unhas bem feitas com esmalte preto.
Quem perdeu favor entrar em contato com o Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral pelo telefone - 3721-9325 / 3721-8821 - ou pelo email - museu@cfh.ufsc.br. Caso o dono não se apresente até esta sexta(09/11), o membro será entregue ao Centro de Ciências da Saúde(CCS).
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Gincana Laranja!
O locutor alaranjado chamou John McClane e lançou o desafio:
- A produção do laranjas soltou um coelho nesta floresta. Encontre o coelho mais rápido que seus oponentes e você será considerado o maior super-herói do mundo.
McClane tinha em seus bolsos uma moeda de cinco centavos que usou para imobilizar o coelho e voltou para o local em duas horas. A equipe ficou impressionada.
Aí então sem revelar o tempo de McClane, o locutor chamou Chuck Norris e repetiu o discurso. Ele entrou correndo na floresta e, uma hora e meia depois, apareceu com o coelho. Pediu desculpas pelo atraso por ter tido que ajudar no parto de uma rinoceronte africana que estava perdida na floresta. O último oponente era Capitão Nascimento. Quando o locutor se pôs a falar, foi interrompido pelo capitão.
- Já sei, como essa piada é totalmente manjada eu tenho uma hora e vinte e nove minutos para ser considerado pela grande mídia o maior super-herói do mundo.
- Na verdade é isso mesmo.
- E você acha que eu tenho uma hora e meia pra perder com essa porra de brincadeira, Zero-Três? Você é um fanfarrão, Zero-Três!
Foi quando se virou para floresta e gritou:
- Pede pra sair coelho, pede pra sair!
Em menos de dez segundos, 312 coelhos já haviam saído da floresta. Mas a grande surpresa foram os cinqüenta jacarés que saíram juntos jurando que eram coelhos. Além disso, saíram o Shrek e o Coisa do Quarteto Fantástico da floresta. O Cap. Nascimento então gritou:
- Zero-Três, tem gente com medo de sair desta floresta, Zero-Três! Traz a 12, Zero-Três!
Nisso o Bin laden saiu correndo da floresta e gritando:
- Na cara nãoooooo, que é pra não estragar o velório!
domingo, 4 de novembro de 2007
O envelope!
Quando Jorge completou 18 anos estava ansioso com a visita de seu pai, que viajava fazia 6 meses. A campainha tocou e Jorge atendeu. Era o carteiro com um envelope endereçado a Jorge Fontoura Cardozzo, 18 anos, Rua das Palmeiras, 121. A curiosidade do garoto sempre foi sua maior virtude e seu mais saltado defeito.
Ele deixou de lado o envelope guardando-o junto com os outros presentes das suas tias e da sua mãe. Mas o fato de receber um envelope sem remetente o intrigara. Sue pai ligou dizendo que iria chegar apenas no outro dia, devido ao atraso no vôo. Ao chegar o fim do dia Jorge não se conteve. Pegou o envelope antes de qualquer outro presente. Ao abrir para sua surpresa havia um papel em branco, um cd e uma foto de um homem de aparentes 50 anos, que parecia ser seu pai. Na realidade ao olhar a foto por mais 2 segundos ele tomou um susto, eram seus traços.
O cd não funcionava em nenhum aparelho, nem no computador. Ao virar a parte brilhante verde do cd para cima ele viu o retrato daquele mesmo senhor da foto. Sim, a foto era dele, com quarenta anos. Impossível? Não pra quem estava vivenciando aquilo naquele momento. Num ato de curiosidade o jovem se olhou no espelho, e continuava jovem. Num ato de desespero, o jovem se olhou no cd, estava mais velho. Naquele momento ele sentiu todo o amor e afeição que um pai pode sentir por um filho. Era ali que ele entendia toda luta do pai em outro país, tentando um destino melhor. Pegou novamente a foto e confrontou-se de novo com seu “Eu - amanhã”. Aquilo tudo não fazia sentido. Cardozzo´s Imobiliary Company. Seria ele o próximo grande homem dos negócios imobiliários da América? Era o que dizia a foto.
De pobre romântico sonhador, a rico numa imagem sem sentido. A vida de Jorge poderia desandar naquele momento. Quando se sabe o futuro tudo se leva a enlouquecer. Mas não. Com serenidade o garoto simplesmente juntou tudo, colocou no envelope, Apagou dele o seu nome, colou um novo selo, e endereçou a Reginaldo Coelho Filho, ano de 1975. O envelope foi entregue!
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
TIM Festival: o LARANJAS fez que foi, mas não foi e acabou fondo (parte 3)
(...continuando)
O LARANJAS tem que confessar: não esperava muita coisa do show dos Killers. O primeiro disco dos caras é realmente sensacional, inclusive orgulho-me de ter descoberto a banda vários meses antes das pessoas comuns se maravilharem com a radiofônica 'Somebody Told Me'. Coisa de music snob. O segundo disco, porém, foi meio decepcionante; grandioso, épico, pretensioso, enfim, enfie aqui o clichê que você quiser, nessa linha, que provavelmente ele é aplicável. O sentimento que ficou foi que eles tentaram virar o U2 cedo demais.
Porém, relativamente frustrado com as falhas do show dos Arctic Monkeys, o blog resolveu avançar ainda mais para frente do palco. Umas vinte mil pessoas tiveram a mesma idéia, mas o LARANJAS, mostrando o oportunismo que lhe é peculiar, teve mais uma vez ótima visão de palco, a uns três ou quatro metros. Depois de 50 minutos de intervalo, os Killers entraram no palco esbanjando energia e teatralidade, já mostrando quem era a atração principal da noite ao abrirem com as primeiras faixas do segundo disco, incluindo o sonzasso 'When You Were Young'. Espero, sinceramente, que os Monkeys tenham assistido e entendido como se deve abrir um show. O jogo já estava ganho, mas os matadores avacalharam de vez emendando 'Somebody Told Me'. Aí fodeu.
Com suas aspirações a ser o novo Fred Mercury, o vocalista Brandon Flowers assume a postura de frontman e comanda a horda que, em grande parte, estava lá exclusivamente para vê-los. Em seguida, 'Bones', 'Jenny Was a Friend of Mine', 'Smile Like You Mean It' e o hino romântico-indie (ou dor-de-cotovelo-emo), 'Mr. Brightside'. Há que se abrir um parênteses aqui: ela conta a história de um sujeito que fica obcecado por uma menina após um simples beijo, sendo forte concorrente a 'Every Breath You Take' dos anos 2000. 'Mr. Brightside' é uma puta música, com instrumental sufocante e vocal desesperado, pop-rock perfeito; agora pense nas dores de amor adolescentes, que geralmente envolvem justamente alguém ficando obcecado(a) por uma(um) menina(o) após um simples beijo. Some esses fatores e multiplique por 15 ou 20 mil. Deu pra ter uma idéia do que foi a reação da platéia na execução da música? Fontes do LARANJAS em Curitiba confirmaram que até agora, dois dias depois do show, há alguns emos chorando pelos cantos da Pedreira Paulo Leminski. Os Killers ainda voltaram para um bis, quando executaram uma canção nova (viram, Arctic Monkeys, no bis, porra!) e fecharam de forma climática com outra preferida do primeiro disco 'All These Things I've Done'.
As duas grandes atrações do festival demonstraram estilos completamente opostos de performance, embora sejam colocadas no balaião indie da geração de bandas pós-Strokes. Os Killers com um palco decorado, temático, planejado para valorizar a performance teatral de Brandon Flowers. Os Arctic Monkeys apenas com um jogo de luzes e fedelhos tocando seus instrumentos. Seria cretinice demais apontar um estilo ideal, pois, no fim das contas, o que importa é a música e, nisso, as duas bandas são muito boas.
TIM Festival: o LARANJAS fez que foi, mas não foi e acabou fondo (parte 2)
(...continuando)
Bem instalado, a uns 6 ou 7 metros da coxia, o LARANJAS teve visão privilegiada do show dos Arctic Monkeys. A expectativa era enorme, a certeza que os ingleses abririam o set com 'Brianstorm' ou 'I Bet You Look Good on the Dancefloor' era irrefutável e, então, inexplicavelmente, eles abrem os trabalhos com uma música inédita. Hum... Em seguida, 'This House is a Circus', uma das menos brilhantes do segundo disco. Hum... No decorrer do show, deixaram de lado pérolas como 'Mardy Bum', 'When the Sun Goes Down' e 'You Probably Couldn't See for the Lights But You Were Staring Straight At Me', três das favoritas dos fãs. Hum... Numa análise fria e imparcial, deixando a condição de fã de lado, o LARANJAS concluiu que ser bajulado em excesso pela imprensa musical inglesa deve ter feito mal aos Arctic Monkeys, no sentido de ter dado a eles o direito de achar que podem tudo. Ou, sei lá, ficaram putos com o contingente exagerado de emos que estavam ignorando o show e esperando o Killers. Reparem que não está se referindo àquele papinho medíocre de que os Monkeys não interagem com a platéia, coisa de jornalista desinformado, já que eles agem dessa forma seja aqui ou no Glastonbury. O problema é que uma coisa seria eles cometerem essas cagadas na Inglaterra, onde tocam constantemente, outra é no Brasil, onde os fãs vão ter que esperar mais uns três ou quatro anos para vê-los de novo. Tudo bem que o show foi curto, coisa de contrato, mas o LARANJAS considera que as escolhas acima citadas quase colocaram tudo a perder. Quase. Porque o show foi sensacional. Os moleques, recém-saídos da puberdade, destróem no palco. Curitiba viu um showzasso de rock, puro e violento rock, nada de firulas, instrumentos estranhos ou postura de semi-deus. Alex Turner, a seu modo, moveu-se bastante pelo palco e foi simpático com a platéia. Fez o que se esperava dele e sua banda: despejaram com agressividade juvenil (quase) todos os hits de seus dois discos, provocando catarses com 'A Certain Romance', que encerrou o show, e com 'Brianstorm' e 'I Bet You Look Good...'. Só fiquei imaginando se eles tivessem aberto os trabalhos com uma delas. E outra coisa, nota de letrista fracassado e invejoso: vai escrever bem sobre a boemia noturna e seus riquíssimos personagens lá na puta que o pariu, seu adolescente de merda!
(continua...)
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
TIM Festival: o LARANJAS fez que foi, mas não foi e acabou fondo (parte 1)
Conforme anunciado anteriormente, o LARANJAS esteve presente na perna curitibana do TIM Festival, aquela série anual de concertos metida a besta que antes atendia pela alcunha de Free Jazz Festival. O blog assistiu aos shows de Björk, Arctic Monkeys e Killers e perdeu a banda de abertura, Hot Chip, porque ficou bebendo cerveja do lado de fora da Pedreira Paulo Leminski e também porque tinha ouvido o CD da banda e achado uma grande pilha de merda.
O LARANJAS chegou com razoável antecedência e poderia ter pego um lugar logo na primeira fila, mas, temendo que a Björk usasse saias curtas, preferiu entrar mais tarde. A decisão foi acertada, pois a fauna que atendeu ao festival era antropologicamente interessante. Por que, meu deus, os indies (pra não falar dos emos) têm que encarar a estética como parte vital de suas personalidades? Personalidades estas, diga-se, que não existem de forma individual, pois todos parecem se inspirar numa imagem totalmente equivocada do que é ser inglês, mais especificamente londrino, para compor seus looks e, pior, suas atitudes. O irônico é que ficam putos quando são taxados como tribo; ora, se se vestem da mesma forma, agem da mesma forma e têm os mesmos ídolos, como chamar, então? Com raríssimas exceções, os indies se apóiam numa estética vendida pelos jornalistas musicais e de comportamento, do Brasil, do que seria um londrino típico, esquecendo que o mais importante é a música.
"Então fala de música, seu escroto!". Já chegaremos lá, mas antes de falar de música, passemos ao show da Björk. Ao contrário do que seria razoável pressupor, muita gente estava lá exclusivamente para ouví-la cantar. Aparentemente, essas pessoas não ligam para coisas como tom e melodia, ausentes no trabalho da cantora islandesa. Aquilo não é música, é uma maçaroca sonora que provoca sensações que variam de pessoa pra pessoa; em mim, elas iam desde a sonolência até a ânsia de vômito, passando por períodos de profunda perturbação mental, em que cheguei a questionar se eu era um ser humano inferior por não gostar, ou mesmo entender, o que estava se passando no palco. O melhor momento da performance de Björk foi o último acorde, ou o que quer que fosse aquele barulho, a senha para que milhares de adoradores de gnomos se retirassem da Pedreira, liberando espaço para o LARANJAS se aproximar do palco para curtir os Arctic Monkeys e, secundariamente, os Killers.
(continua...)
Nova lista dos maiores gênios do mundo!
Depois da divulgação da lista da Synectics listando os 100 maiores gênios vivos da humanidade, o Laranjas vem por meio desta lançar os que em sua vista são os 19 maiores gênios do planeta!...
1º - Capitão Nascimento - Brasil - Mestre em artes marciais
2º - Matt Groening - EUA- Criador dos Simpsons
3º - Mohammed Ali - EUA - Aspirante a Rocky Balboa
4º - Osama Bin Laden - Arábia Saudita - Novo Wally
5º- Bill Gates - EUA - Nerd
6º - Quentin Tarantino - EUA - Guitarrista do Skank
7º - Bruno Volpato - Brasil - Blogueiro e tiete de "The police"
8º - Marcone Tavella - Brasil - Blogueiro e alpinista.
9º - George Lucas - EUA - Visionário estelar
10º - Arnold Chachaneguer - Áustria - Bombado e governador da Califórnia
11º - Luis Inácio da Silva - Brasil - Poeta
12 º - Albus Tomaselli - Itália - Agricultor
13º - Paulo Coelho - Brasil - Mamífero de orelhas grandes
14º - Ronald McDonald - Irlanda - Fornecedor de Hamburguers para o IRA
15º - Friedrich Engels - Alemanha - Professor de Reforma agrária
16º - Dieguito Maratona - Argentina - Poeta, maratonista e repressor das drogas
17º - John McClane - EUA - Super-Herói
18º - Chuck Norris - EUA - Super-Herói pegador
19º- Al Gore - EUA - Criador do Greenpeace e da ONG mais feliz com o mico dourado!