segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Bradesco inova em 2009

A crise financeira mundial atingiu em cheio o Bradesco. Hoje pela manhã o banco anunciou uma queda de 5% nos seus lucros em 2008, em relação ao ano anterior, que ficaram em apenas R$ 7,62 bilhões. A diretoria acusou o golpe e anunciou medidas surpreendentes para evitar que a tragédia se repita em 2009. Ou 2OOO inove, como querem os gênios publicitários que têm a conta da empresa.

A primeira medida surgiu após um comentário de um trainee numa reunião semanal da diretoria; enquanto servia o cafezinho, Ernesto Noam (ex-presidente do CA de Economia da UFSC) sugeriu que, talvez, a alta inadimplência dos clientes do Bradesco, e do sistema bancário como um todo, se devesse às altas taxas de juros cobradas de pessoas físicas e empresas. Apesar de ter feito questão de ressaltar o "talvez", Noam foi demitido, mas sua idéia criou eco. Lázaro Brandão, presidente do conselho e ex-atacante do Coritiba, mandou cortar os juros. "A banqueirada tinha combinado que, para 2009, manteríamos o título de maior spread bancário do mundo, mas decidi inovar", conta Brandão, "até para justificar o que pagamos para aqueles cheiradores da publicidade".

Outro passo será a demissão de caixas e assistentes, essa raça que, com seus enormes salários, onera tanto os bancos, além de estarem sempre enchendo o saco com greves. "Eles são facilmente substituídos por amigáveis sistemas eletrônicos e pela internet, a que todo brasileiro tem acesso", diz Brandão, após relembrar um golaço feito num Atletiba. Ele afirma que sabe que isso pode aumentar as filas nas agências, mas ressalta que já está sendo elaborado um plano de venda de quitutes e refrigerantes, além da contratação de palhaços e mágicos para entreter o cliente. Brandão afirma que essas despesas serão arcadas pelo Bradesco e que os três reais a mais por mês que o banco cobrará de cada cliente, através de uma taxa intitulada "2000 Inove", não tem nada a ver com isso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olha cara nem Aquele que levantou o Lázaro da sepultura cf.o Novo testamento,vai conseguir resolver o proplema do Brandão e a banca nacional.Quem garfou o povo com taxas de até 400%a.a. vai ter que devolver o juros cobrados e se contentar com o capital inicial,se ainda der tempo.E aquela grande fatia do mercado varegista que vendeu(ainda insiste)produtos a R$100,00 a vista ou em dez vezes ¨sem juros¨.não perde por esperar.Também não vai receber.A crise no Brasil vai chegar forte.