sexta-feira, 19 de junho de 2009

[EXCLUSIVO] Bruce Willis conta ao LARANJAS sua participação em Harry Potter

da redação do Laranjas em São Paulo

Na última segunda-feira, 15, adoradores de Harry Potter no mundo inteiro se deliciaram com a notícia de que a franquia - que originalmente teria o mesmo número de filmes que de livros, sete, e depois passou a ter oito - agora contará com nove produções. O anúncio foi feito por David Yates, diretor que pegou a série em seu quinto capítulo e assinará as histórias até o seu fim.

O nono filme, no entanto, se distanciará de seus predecessores por não se tratar de uma adaptação de um dos livros de J. K. Rowling. "Decidimos ouvir os desejos dos fãs e realizar este que deverá ser a maior aventura de Harry", declarou Yates enquanto comia seu peixe com batatas em um café próximo a seu apartamento. "Falei com Joan [Rowling] e ela disse que já tem a história em sua cabeça e em seu coração. Será incrível. Encontraremos Harry 35 anos mais velho, castigado pelas experiências de sua adolescência, amargurado pela perda de tantas pessoas que amava nas mãos de seu maior inimigo."

Quando questionado sobre quem viveria o bruxo em idade tão avançada, Yates foi vago. "Será alguém apto ao papel. Alguém que todos já conhecem muito bem. Podem ficar sossegados, Potter estará em boas mãos."

A dúvida permaneceu ao longo de toda a semana e, finalmente, o LARANJAS revela exclusivamente quem viverá o bruxinho mais amado do mundo. Por telefone, Bruce Willis nos concedeu uma entrevista a respeito do nono filme da série e como planeja encarar o desafio de atuar com sotaque britânico.

LARANJAS - O senhor é um astro incontestável de filmes de ação. Como foi o convite para viver um papel tão diferente em uma franquia tão grande quanto a de Harry Potter?
Bruce Willis - Porra, cara, foi demais. Eu tava aqui em casa, conversando com a Demi [Moore] e o Ashton [Kutcher] se já não era hora de parar de ter vergonha dessa relação tão bonita que nós três compartilhamos, quando o telefone tocou. Era o Dave [Yates]. Ele se apresentou e tava tão nervoso que falou tudo de uma vez. Eu não sabia o que falar. O sotaque daqueles filhos-da-mãe é tão confuso que eu não entendi porra nenhuma! Mas daí ele relaxou e a gente conversou por quase duas horas. Ele me falou que tinha esse projeto, que era mais ousado do que qualquer coisa que ele já tinha feito, e que só aceitaria continuá-lo se eu aceitasse participar. E, porra, cara! É o Harry Potter! Sempre que eu ficava sozinho aqui em casa, eu me pegava em frente ao espelho só de cueca, com um raio desenhado na minha testa, tentando a mágica de fazer minha varinha levantar só com o pensamento!

A notícia do nono filme veio como uma grande surpresa para todos os fãs do bruxinho. O senhor pode nos contar mais sobre a produção?
Olha, cara, não posso te adiantar muita coisa. Sabe como é. Cláusula de confidencialidade e o caralho. O que eu posso te adiantar é que o filme se passa muitos anos no futuro. Harry é um cara adulto agora, confuso com seu passado e a mágoa que carrega da perda de tanta gente que ele amava. Obviamente, ele está careca, também. No começo do filme, vemos que ele ganhou alguns quilos e foi abandonado pela mulher. Sua obcessão pela Defesa Contra As Artes das Trevas afastou sua amada e seus filhos. E é nessa confusão toda que estranhos boatos começam a circular; sua cicatriz volta a arder. E então ele sabe, Voldermort está de volta, baby! Corta pra as letras garrafais do título: "Harry Potter e o Duro de Matar - Dessa vez é pessoal".

Isso quer dizer que podemos esperar mais ação deste longa-metragem?
Com certeza! Qualquer um que acompanha a saga de Harry no cinema sabe que ela foi ficando cada vez mais densa a cada ano que passava em sua vida. Os desafios foram aumentando, assim como as trevas. Imagina como seria um filme que se passa 35 anos depois? Explosões, sangue e tiros para todos os gostos! Além disso, Harry é um homem agora, e também tem seus desejos e está mais seguro com sua masculinidade. Nada mais daqueles beijinhos sem-graça dos primeiros capítulos. Nada contra os outros filmes, mas em que escola mista, na qual os alunos passam um ano inteiro enclausurados, não rola uma putaria? Eu mesmo terei uma cena de cinco minutos em que ficarei completamente nu. Nada gratuito, claro.

David Yates acompanhou o desenvolver da história por muitos anos, mantendo um relacionamento forte com os atores da série. Como o senhor vê sua influência neste último capítulo?
Ah, o Dave me deu total liberdade, sabe? Essa era uma das condições pra eu entrar a bordo dessa loucura. Eu falei "Cara, você me chamou. Então me deixa fazer meu trabalho que eu te deixo fazer o teu" e ele foi muito maduro ao aceitar numa boa. Ele tem total confiança no meu trabalho. Por exemplo, sotaque de cu é rola! Eu lá vou perder meses de estudos e preparação analisando o sotaque britânico? Os fãs podem estranhar no começo, mas, assim que a primeira cabeça voar pelo ar e os primeiros membros forem incinerados por uma magia irada, ninguém vai nem lembrar desse tipo de detalhe.*

*tradução: Joel Santana


A entrevista durou mais duas horas, mas o ator pouco acrescentou sobre o filme. Percebemos que neste momento ele já estava tão bêbado que só conseguia falar sobre o quanto amava Demi Moore (sua ex-esposa), Ashton Kutcher (aquele pentelho que apresentava "Punk'd" e atual marido de Demi) e quanto o mundo era careta. Também passou a pedir que o chamássemos de "McClane". Para finalizar, Bruce convidou todo o pessoal aqui do Laranjas para passar uma semana com ele em Las Vegas. Por isso, não estranhem se novas atualizações demorarem a acontecer. Afinal, é Vegas, baby!

A estréia mundial de "Harry Potter e o Duro de Matar - Dessa Vez é Pessoal" está prevista para 2017.

2 comentários:

Bruno Volpato disse...

Do you know how I know that you're gay? You like Harry Potter.

César Soto disse...

eu sei de um cara que discordaria disso. um cara comum, em circunstâncias extraordinárias. seu nome: John McClane.
EAT THIS!