terça-feira, 25 de março de 2008

Nos EUA, Cargo Público é Sinônimo de Baixaria

Na sociedade mais pseudopuritana, ignorante e obesa do mundo, - segundo Lúcio José Botelho, servidor técnico-administrativo e chará do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina - quem ocupa um cargo público deve antes se desculpar com a mulher traída, o distribuidor de cocaína mal pago, o dinheiro roubado da mãe na adolescência, o beliscão dado na bunda da prima e ainda, se continuar no cargo depois disto, prestar contas sobre a administração em questão. Pois, eis que David Paterson, atual governador de Nova York, não vendo onde estava se metendo, sentou na cadeira gozada do ex-governador Eliot Spitzer a uma semana e já pôs a boca no microfone.

Em coletiva de imprensa, Paterson, de 53 anos, disse que já consumiu um par de vezes, tanto maconha quanto cocaína. "Gostei, mas a política foi a droga que mais me seduziu e por isto estou aqui hoje perante vocês" admitiu o novo governador que se encontrava de costas para os jornalistas, mas ninguém ousou avisá-lo com medo de associarem seu nome a alguma manchete do tipo: jornalista critica posição do primeiro governador negro e cego dos EUA. Além de assumir o uso de drogas pesadas, o governador ainda pediu desculpas a mulher por tê-la traído algumas vezes (38x). O garanhão, pediu perdão também ao ex-vizinho, pelos roncos de sua esposa, ao cão guia, Bush, por ser obrigado a conduzí-lo a lugares tão... (não completou a frase, emocionado) e ao carteiro Murrey, por ter xingado até a sua 5ª geração, o culpando do fato de receber cartas que não estavam em braile.

Concluiu a coletiva com breves palavras. "Ah! Sobre o governo de Nova York (já ia me esquecendo), vejo que não teremos problemas, tudo está caminhando bem desde que aquele imoral deixou o cargo, obrigado".

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