sexta-feira, 26 de março de 2010

Julgamento dos Nardoni será decidido pelo telespectador

Numa parceria entre a Rede Globo de Televisão e o Tribunal de Justiça de São Paulo, a partir de hoje (26), depois da novela Viver a Vida, começará a transmissão ao vivo do julgamento do casal Nardoni até a hora da sentença final. A novidade é que o próprio telespectador vai decidir o veredicto, de forma semelhante ao “paredão” do Big Brother Brasil, que exclusivamente hoje não vai ao ar. Através de votações por telefone ou internet, será decidido o destino de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar Isabela Nardoni em 2008.

As negociações entre a Globo e o TJ se desenrolaram desde segunda-feira (22). O acordo foi firmado na noite de quinta (25). Não foram divulgados valores e outros pormenores do contrato, mas sabe-se que a Rede Globo obteve exclusividade na transmissão do julgamento de dentro do tribunal.

O departamento de programação da Globo ficou eufórico com a notícia. O diretor e produtor Boninho, responsável pelo Big Brother Brasil, foi escalado para ser o responsável pelo julgamento. Em entrevista coletiva na manhã de hoje, ele explicou o que o telespectador irá assistir: “vai ser parecido com o BBB. Iremos intercalar a sessão ao vivo com gravações editadas que contextualizarão os acontecimentos. Quem vai apresentar vai ser o Bial, que também dará o veredicto. Mas quem decidirá vai ser o pessoal de casa”.

O jornalista e apresentador Pedro Bial ficou surpreso: “não sabia dessa negociação. Estou um pouco nervoso, vai ser bem diferente de um discurso de paredão. Acho que o desafio vai ser bom, e o resultado de tudo isso irá mudar os rumos do sistema judicial brasileiro. Nunca antes a democracia foi tão amplamente exercida como está sendo hoje”.
Justificar
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Se você quiser culpar Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá pelo assassinato de Isabela Nardoni, ligue para 014 201 8801*, ou envie mensagem de texto para 88011.

Se você quiser inocentar Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá do assassinato de Isabela Nardoni, ligue para 014 201 8802*, ou envie mensagem de texto para 88012.

Vote também pela internet através do site www.globo.com/nardoni

* o preço da ligação é de R$ 0,31 + impostos

segunda-feira, 15 de março de 2010

Gênio da matemática morre em trote violento

O estudante sul-coreano Chang Chung Kim Ywig, 18 anos, faleceu na tarde da última quinta-feira (11) envenenado por álcool, durante o trote ocorrido em frente à concha acústica da UFSC. Calouro de matemática, Ywig veio ao Brasil em busca de maiores incentivos – aos 7 anos de idade foi considerado gênio em um teste de QI. A polícia do campus está investigando as imagens do circuito interno de vídeo, e afirmou que já possui suspeitos.

A Universidade proíbe a prática do chamado “trote violento”. Testemunhas afirmam que os veteranos do curso de Matemática obrigaram os novatos a beberem cachaça pura (prática bastante usual em alguns trotes), além de outras humilhações. O organismo do estudante sul-coreano teve uma reação inesperada ao álcool, causando uma forte convulsão. Quando a equipe de emergência do Hospital Universitário chegou, Ywig já estava morto por overdose alcoólica.

Nascido na província de Gangwon, Ywig fazia parte de uma minoria excluída da Coréia do Sul, país famoso por sua educação escolar de primeiro mundo. Órfão de pai e com a mãe desempregada, Chang Chung Kim Ywig não teve acesso ao ensino primário. Seu talento com a matemática surgiu aos 7 anos, quando o pequeno prodígio inesperadamente declamou os 30 primeiros algarismos do número Pi. O fato repercutiu no país, e rapidamente Ywig foi recebendo incentivos para estudar. Formado no ensino médio, resolveu estudar no Brasil, onde seria considerado muito mais inteligente em comparação com as outras pessoas.

O grupo de operações táticas da segurança do Campus já está com uma lista de suspeitos, que ainda não foi revelada. Os rápidos resultados da investigação foram graças ao sistema de câmeras da UFSC, além do acesso à lista de estudantes da terceira fase do curso de Matemática. Caso seja provada a culpa em uma sindicância interna na Reitoria, os suspeitos terão suas matrículas canceladas, sendo impedidos de colarem graus, almoçarem no Restaurante Universitário e desfrutarem de outras regalias do ambiente universitário.