domingo, 27 de setembro de 2009

Roman Polanski pede ajuda a Lula

O cineasta polonês Roman Polanski, preso ontem na Suíça, pediu ajuda ao presidente Lula e seu chanceler Celso Amorim, querendo saber se poderia se refugiar na embaixa brasileira em Zurique. Ele prometeu seguir o estilo Zelaya de fanfarronice diplomática, gravando vídeos que serão posteriormente lançados como um documentário apologista dos métodos da política externa brasileira.

A representação tupiniquim já mandou dizer que aceita de bom grado a presença do grande diretor, já que seria uma maneira de driblar o tédio insuportável de se morar na Suíça. "Eu vim do Rio de Janeiro, amigo! Estou há cinco anos aqui em Zurique e não vi um assaltinho que seja até hoje, nem mesmo tentaram me estuprar", diz Joana Röhm, funcionária do local. "Quem sabe pelo menos o Polanski tenta tirar uma casquinha", completa.

A esperança de Röhm tem fundamentos. Polanski é fugitivo da justiça norte-americana desde 1978, quando foi condenado por fazer sexo com uma menina de 13 anos, e ela tem cara de ter uns 15. Por outro lado, para recebê-lo, a creche da embaixada teria que ser desativada, mesmo que Polanski argumente que não tem interesse pelas jovens de hoje. "Essas meninas só assistem Crepúsculo e High School Musical", diz o pederastinha, "não há mais adolescentes que gostam de discutir cinema europeu após o sexo, como antigamente".

Lula e Celso Amorim ainda não se manifestaram, pois esperam maiores informações sobre as posições políticas do cineasta. O presidente declarou apenas simpatia por Polanski, que "teve a sua mulher, Sharon Stone, assassinada por aquele cantor, o Marylin Manson, e a gente não pode deixar esse tipo de coisa acontecer no século 21".

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